Advogados apagam vínculo com o banco suiço


Fonte da Promotoria do Distrito Sul de Nova York, organismo que investiga o alto executivo do UBS, Martin Liechti, por suspeita de conspiração para cometer fraude contra o Imposto de Renda e possivelmente lavagem de dinheiro, afirma que há investidores e facilitadores brasileiros em operações do banco com o LGT, maior instituição financeira do principado de Liechtenstein. O UBS teria recomendado e facilitado a transferência de fundos para a empresa do principado, que não tem acordo de troca de informações sobre irregularidades financeiras com os Estados Unidos.

No Brasil, o UBS mantém relações com o escritório de advogados Castro, Barros, Sobral e Gomes (CBSG), instalados no Rio, em São Paulo, Brasília e Lisboa. O advogado Sérgio Soares Sobral Filho, um dos sócios do CBSG, disse quinta-feira desconhecer o executivo do UBS, Martin Liechti. Afirmou ainda não estar a par do noticiário a respeito das investigações em curso nos Estados Unidos. Embora não confirme nem negue se o seu escritório representa os interesses do banco suíço, na própria página do CBSG, na internet, o currículo de outro sócio, Fábio Soares de Miranda Carvalho, informava, também na quinta-feira, que Fábio "atua em diversos casos, defendendo interesses de empresas e instituições como o UBS (...) dentre outras".

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