O suboficial Moisés Gomes de Almeida, vice-presidente da Febracta (Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo), começou a cumprir ontem uma nova prisão disciplinar por ter publicado no site de relacionamentos Orkut textos que contestavam decisões da Aeronáutica e que convocava os colegas a manterem apoio às associações.
Publicadas em agosto do ano passado, as mensagens já foram retiradas do site. Uma delas pedia união da categoria, ainda que as detenções fossem o preço por refutar as decisões dos superiores. Almeida deve ficar preso até 27 de maio.
Em junho do ano passado, o controlador cumpriu dez dias de detenção por ter dado declarações à imprensa sobre a crise aérea. De acordo com a Aeronáutica, militares precisam de autorização para falar a qualquer veículo de comunicação.
A entrevista e as mensagens postadas na internet foram consideradas crime de insubordinação, e a prisão está prevista no Código Militar. A defesa do militar deve recorrer da decisão.
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