Legislativo debalde

Grande esperança para Brasília seria a boa atuação da Câmara Legislativa. O mal lhe fez nascer ungida de vícios malévolos, e tem crescido orientada pelo bem pessoal de seus eleitos. O bem público não passa sequer pela porta. Votou e aprovou projeto determinando às empresas de telecomunicações a gratuidade dos pontos adicionais na televisão por assinatura. Eliminaram pequena despesa e caíram na decepção. Usando bom senso, o governador apôs o veto. De volta ao plenário, caiu. A lei está em falso vigor. O vexame caiu sobre o Legislativo. Aos distritais não é dado o direito de opinar em jurisprudência nacional. Os legisladores candangos se sobrepuseram às suas limitações. A história da Câmara registra a gafe de seus pares haverem alçado vôos impossíveis. A lição vale para muitas outras coisas. O sapateiro foi além da sola, e não deu conta da missão. Ávidos por dinheiros, seguiram em todos os matizes as determinações da Câmara Federal. Aumentaram seus vencimentos tão logo a Câmara Federal confirmou os índices. Agem com perfeição quando é dinheiro que está em jogo, e a favor dos legisladores. Foram “com muita sede ao pote”, como dizia o filósofo de Mondubim.

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