Para desviar atenção do grande números de polícias de São paulo envolvido com os caças niqueis, a polícia de Serra inventa uma operação. Reportagem que mostrava que planilhas feitas pelo advogado Jamil Chokr, que representa empresas de caça-níqueis, indicam que o esquema de pagamento de propina pode atingir mais de 70% das delegacias da capital paulista.Chokr é investigado desde maio, quando ele bateu seu carro e policias militares encontraram no interior do veículo envelopes de dinheiro endereçados a distritos policiais.
"Sala de situação" foi usada para monitorar repercussão na mídia
Reunida ao longo de todo o dia de ontem na chamada "sala de situação", uma central de controle da operação, montada no Palácio da Polícia, no bairro da Luz (centro de SP), a cúpula da Polícia Civil de São Paulo estava bastante preocupada com a repercussão que a Operação Strike recebia da mídia.
A todo instante, os delegados que ocupam os cargos mais altos da polícia recebiam versões impressas das notícias sobre a operação, principalmente boletins de sites noticiosos.
Por volta das 17h50 de ontem, por exemplo, ao menos metade dos 12 notebooks instalados na central para o recebimento dos números oficiais da operação no Estado estava em sites de notícias, que sempre eram impressas por assessores e distribuídas com entusiasmo.
Quando o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, e o delegado-geral, Mário Jordão Toledo Leme, mostraram à imprensa o balanço da operação, foram acompanhados por três assessores.
Depois que um jornalista perguntou ao secretário se a operação havia sido montada para desviar o foco da crise causada pelo possível envolvimento de policiais civis num esquema de corrupção de caça-níqueis, Marzagão foi retirado do local por um dos assessores.
O delegado Leme, então, passou a responder aos jornalistas. Logo depois, questionado se a polícia havia acumulado durante meses os mandados de prisão, cumpridos ontem, um outro assessor soprou em seu ouvido, insistente: "Fala não, fala não". E ele falou
"Sala de situação" foi usada para monitorar repercussão na mídia
Reunida ao longo de todo o dia de ontem na chamada "sala de situação", uma central de controle da operação, montada no Palácio da Polícia, no bairro da Luz (centro de SP), a cúpula da Polícia Civil de São Paulo estava bastante preocupada com a repercussão que a Operação Strike recebia da mídia.
A todo instante, os delegados que ocupam os cargos mais altos da polícia recebiam versões impressas das notícias sobre a operação, principalmente boletins de sites noticiosos.
Por volta das 17h50 de ontem, por exemplo, ao menos metade dos 12 notebooks instalados na central para o recebimento dos números oficiais da operação no Estado estava em sites de notícias, que sempre eram impressas por assessores e distribuídas com entusiasmo.
Quando o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, e o delegado-geral, Mário Jordão Toledo Leme, mostraram à imprensa o balanço da operação, foram acompanhados por três assessores.
Depois que um jornalista perguntou ao secretário se a operação havia sido montada para desviar o foco da crise causada pelo possível envolvimento de policiais civis num esquema de corrupção de caça-níqueis, Marzagão foi retirado do local por um dos assessores.
O delegado Leme, então, passou a responder aos jornalistas. Logo depois, questionado se a polícia havia acumulado durante meses os mandados de prisão, cumpridos ontem, um outro assessor soprou em seu ouvido, insistente: "Fala não, fala não". E ele falou
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