Pacientes têm encontrado dificuldade para conseguir remédios nos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) do governo estadual. Em pelo menos uma das unidades da capital --o AME Interlagos (zona sul) -- faltam medicamentos simples como paracetamol (analgésico) e diclofenaco de sódio (anti-inflamatório). Funcionários da unidade confirmam a falta dos remédios.
Já o AME Maria Zélia (zona leste de SP) ainda não conseguiu superar os problemas de abastecimento, que foram constatados pela reportagem no local em julho. Pelo menos uma dúzia de remédios de alto custo procurados por pacientes anteontem estavam em falta no local.
Quem procurou por Naltrexone (para alcoolismo), Diovan (hipertensão), Varfarina (circulação), Risperidona (esquizofrenia), Levodopa (mal de Parkinson), Carbidopa (mal de Parkinson), Januvia (glicemia), Vytorin (colesterol), e pelos medicamentos a base de sinvastatina (diabete), amitriptilina (depressão), garbomazepina (epilepsia) e sulfato de glicosamina (artrose), voltou com as mãos vazias.
O Estado reconhece faltas de alguns remédios nessas unidades, mas nega um problema generalizado na rede. Os AMEs são divulgados em propagandas do governo estadual como exemplos de bom atendimento na área da saúde.
"Por telefone, a atendente disse que tinha o remédio. Perdi meu tempo vindo até aqui e mais ainda agora na volta", disse uma assistente de informática de 36 anos, que gastou duas horas e meia para chegar ao ambulatório próximo à marginal Tietê, vinda do Grajaú (zona sul). Ela preferiu não se identificar.
No extremo da zona sul, a população também lamentava a falta de remédios. Ao lado da sala 37, no primeiro andar, onde fica a farmácia do AME Interlagos, uma folha sulfite, assinada pela coordenadoria da unidade, indicava a existência de apenas 24 medicamentos em estoque --no serviço Dose Certa, a "cesta básica" passa dos 60 itens. Mesmo assim, quatro dos indicados como disponíveis estavam esgotados ontem: paracetamol, diclofenaco de sódio, amoxicilina e hidróxido de alumínio.
A aposentada Nyvea Stefani Silva, 74 anos, teve sangramento no nariz e passou por consulta na unidade da zona sul. O médico receitou soro fisiológico e disse que ela poderia encontrá-lo no local. Depois, foi orientada a buscar o soro em uma Unidade Básica de Saúde. Do agora
Já o AME Maria Zélia (zona leste de SP) ainda não conseguiu superar os problemas de abastecimento, que foram constatados pela reportagem no local em julho. Pelo menos uma dúzia de remédios de alto custo procurados por pacientes anteontem estavam em falta no local.
Quem procurou por Naltrexone (para alcoolismo), Diovan (hipertensão), Varfarina (circulação), Risperidona (esquizofrenia), Levodopa (mal de Parkinson), Carbidopa (mal de Parkinson), Januvia (glicemia), Vytorin (colesterol), e pelos medicamentos a base de sinvastatina (diabete), amitriptilina (depressão), garbomazepina (epilepsia) e sulfato de glicosamina (artrose), voltou com as mãos vazias.
O Estado reconhece faltas de alguns remédios nessas unidades, mas nega um problema generalizado na rede. Os AMEs são divulgados em propagandas do governo estadual como exemplos de bom atendimento na área da saúde.
"Por telefone, a atendente disse que tinha o remédio. Perdi meu tempo vindo até aqui e mais ainda agora na volta", disse uma assistente de informática de 36 anos, que gastou duas horas e meia para chegar ao ambulatório próximo à marginal Tietê, vinda do Grajaú (zona sul). Ela preferiu não se identificar.
No extremo da zona sul, a população também lamentava a falta de remédios. Ao lado da sala 37, no primeiro andar, onde fica a farmácia do AME Interlagos, uma folha sulfite, assinada pela coordenadoria da unidade, indicava a existência de apenas 24 medicamentos em estoque --no serviço Dose Certa, a "cesta básica" passa dos 60 itens. Mesmo assim, quatro dos indicados como disponíveis estavam esgotados ontem: paracetamol, diclofenaco de sódio, amoxicilina e hidróxido de alumínio.
A aposentada Nyvea Stefani Silva, 74 anos, teve sangramento no nariz e passou por consulta na unidade da zona sul. O médico receitou soro fisiológico e disse que ela poderia encontrá-lo no local. Depois, foi orientada a buscar o soro em uma Unidade Básica de Saúde. Do agora
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