Disposta a entrar na corrida presidencial mais próxima do eleitorado e com know-how de campanha, mesmo sem jamais ter se candidatado a qualquer cargo eletivo, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, está recorrendo à experiência dos prefeitos petistas. Para ajudá-la a tirar o atraso em relação aos demais candidatos a presidente, todos testados nas urnas, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, João Coser (PT-ES), mobilizou um grupo de administradores municipais para articular a candidatura, aproximando a ministra das bases partidárias e dos movimentos sociais.
"Temos de começar a preparar as caravanas da Dilma pelo Brasil, a exemplo do que fizemos com Lula", diz o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP). O senador reconhece que a ministra tem muitas funções no Executivo e está sobrecarregada. Por isso mesmo, diz que é hora de montar uma agenda para a pré-candidata, que implique contato mais direto com a militância e os movimentos populares.
A primeira reunião da pré-candidata com um grupo de 15 prefeitos petistas, liderado por Coser, já aconteceu e agradou aos dois lados. O plano agora é montar uma agenda noturna e outra nos fins de semana, para começar as caravanas "Dilma lá".
A mobilização dos 560 prefeitos e 423 vice-prefeitos do PT será feita em seminário previsto para os dias 6 e 7 de novembro. A articulação está começando pelos petistas, mas a intenção é ampliar o movimento para os representantes da base aliada ao Planalto.
COORDENADORES
No plano nacional, a ofensiva será conduzida por sete coordenadores: um em cada uma das cinco regiões e mais dois para organizar a mobilização nos dois Estados em que a oposição é mais forte - São Paulo, do governador José Serra, e Minas Gerais, de Aécio Neves, ambos presidenciáveis pelo PSDB.
"Qualquer candidato a presidente pode aprender muito no contato com eles. Os prefeitos trazem para as campanhas nacionais a noção da diversidade do Brasil", diz o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele assumiu o novo cargo há apenas dez dias, mas tem acompanhado as reuniões para aproximar a ministra das bases municipais desde quando comandava a Subsecretaria de Assuntos Federativos da Presidência, sempre em contato direto com os prefeitos.
Padilha terá papel-chave na ofensiva para engajar prefeitos na candidatura de Dilma não só por ser ministro das Relações Institucionais, mas por acumular a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Esse é órgão em que se dá a articulação maior entre prefeitos, governadores, deputados, senadores, empresários e trabalhadores. "O ministério ajuda a estreitar a agenda de prefeitos e governadores com o Congresso e o conselhão", diz Padilha.
"A ministra mostrou enorme desejo de mudar e de aprender com nossa experiência", revela Coser, convencido de que ela já entendeu que os prefeitos serão os cabos eleitorais mais disponíveis, com os quais poderá contar em 2010.
"Temos de começar a preparar as caravanas da Dilma pelo Brasil, a exemplo do que fizemos com Lula", diz o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP). O senador reconhece que a ministra tem muitas funções no Executivo e está sobrecarregada. Por isso mesmo, diz que é hora de montar uma agenda para a pré-candidata, que implique contato mais direto com a militância e os movimentos populares.
A primeira reunião da pré-candidata com um grupo de 15 prefeitos petistas, liderado por Coser, já aconteceu e agradou aos dois lados. O plano agora é montar uma agenda noturna e outra nos fins de semana, para começar as caravanas "Dilma lá".
A mobilização dos 560 prefeitos e 423 vice-prefeitos do PT será feita em seminário previsto para os dias 6 e 7 de novembro. A articulação está começando pelos petistas, mas a intenção é ampliar o movimento para os representantes da base aliada ao Planalto.
COORDENADORES
No plano nacional, a ofensiva será conduzida por sete coordenadores: um em cada uma das cinco regiões e mais dois para organizar a mobilização nos dois Estados em que a oposição é mais forte - São Paulo, do governador José Serra, e Minas Gerais, de Aécio Neves, ambos presidenciáveis pelo PSDB.
"Qualquer candidato a presidente pode aprender muito no contato com eles. Os prefeitos trazem para as campanhas nacionais a noção da diversidade do Brasil", diz o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele assumiu o novo cargo há apenas dez dias, mas tem acompanhado as reuniões para aproximar a ministra das bases municipais desde quando comandava a Subsecretaria de Assuntos Federativos da Presidência, sempre em contato direto com os prefeitos.
Padilha terá papel-chave na ofensiva para engajar prefeitos na candidatura de Dilma não só por ser ministro das Relações Institucionais, mas por acumular a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Esse é órgão em que se dá a articulação maior entre prefeitos, governadores, deputados, senadores, empresários e trabalhadores. "O ministério ajuda a estreitar a agenda de prefeitos e governadores com o Congresso e o conselhão", diz Padilha.
"A ministra mostrou enorme desejo de mudar e de aprender com nossa experiência", revela Coser, convencido de que ela já entendeu que os prefeitos serão os cabos eleitorais mais disponíveis, com os quais poderá contar em 2010.
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