Os gastos da Vale com publicidade em 2009 não ultrapassaram a barreira dos R$ 90 milhões, orçamento fixado para este ano, segundo a empresa. O investimento publicitário, assim como o teor das campanhas, foi um dos alvos das recentes críticas feitas pelo governo federal à mineradora. Até setembro, a empresa desembolsou R$ 50,7 milhões em publicidade, valor 45% abaixo do total previsto para o ano.
Os investimentos em publicidade para 2010 ainda não estão fechados, mas não devem superar o deste ano. A Vale, que divulgou na segunda-feira seu plano de investimentos para o próximo ano, definirá nas semanas seguintes que parcela dos R$ 24,5 bilhões programados será direcionada para despesas com propaganda.
Anúncio veio após ataques do governo à empresa
Para divulgar o slogan "A empresa privada que mais investe no Brasil", a Vale contratou o ator José Mayer, galã da novela do horário nobre da TV Globo "Viver a Vida". A estratégia foi mal interpretada pelo governo - que vem questionando os investimentos produtivos da companhia e as demissões de funcionários desde o início do ano. Houve críticas não só ao teor da campanha como a supostos gastos excessivos com o anúncio.
O diretor de Comunicação da empresa, Fernando Thompson, não confirma que o ator tenha recebido R$ 800 mil pela campanha, como chegou a ser divulgado. A peça publicitária foi colocada no ar para explicar didaticamente o que faz a mineradora.
- A área de comunicação segue um planejamento totalmente alinhado com o planejamento estratégico da Vale - garante Thompson, comentando que apenas em 2007 é que a empresa potencializou seus gastos com publicidade. - É que, naquele ano, lançamos a nova marca, o que, durante todo o ano, consumiu investimentos em publicidade de R$ 85 milhões; no ano seguinte, voltamos para o patamar de R$ 74,9 milhões.
Instituída a nova marca, a imagem da empresa mudou de patamar. Em 2005, segundo o Ranking Interbrand, o valor da marca da Vale não chegava nem a ser calculado. Após a mudança, passou a constar no rol das dez mais valiosas do país. Em 2007, atingiu R$ 58,4 bilhões. A companhia só perdia para Bradesco, Banco do Brasil (BB), Petrobras, Unibanco, Itaú e Natura.
Este foi um dos motivos que levou o executivo Roger Agnelli, diretor-presidente da Vale, a ganhar, no início desta semana, o prêmio concedido pela revista "Carta Capital" de uma das empresas mais admiradas do país.
Em levantamento do Ibope Monitor com os grandes anunciantes, a Vale ocupa a 50aposição no ranking das empresas que mais gastam com publicidade no país. A líder absoluta são as Casas Bahia, que, este ano, preveem investimentos de R$ 856,1 milhões.
De acordo com o diretor da Vale, o anúncio polêmico da companhia foi, sim, uma forma de acalmar os ânimos dos diferentes públicos com os quais a empresa se relaciona. Primeiro, porque a Vale estava na linha de tiro do governo e, segundo, porque "o noticiário trazia informações incorretas sobre a empresa".
Presente em 16 estados e empregando 63 mil funcionários, 45 mil deles no Brasil, a diretoria da Vale acabou contratando o anúncio com a agência de publicidade Africa, de Nizan Guanaes, para responder aos ataques governamentais.
As agências Africa e a Contemporânea dividem a conta de publicidade da empresa.
Nizan não está no rol dos preferidos do Palácio do Planalto.
O publicitário baiano envolveuse em campanhas tucanas, como as de Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
Os investimentos em publicidade para 2010 ainda não estão fechados, mas não devem superar o deste ano. A Vale, que divulgou na segunda-feira seu plano de investimentos para o próximo ano, definirá nas semanas seguintes que parcela dos R$ 24,5 bilhões programados será direcionada para despesas com propaganda.
Anúncio veio após ataques do governo à empresa
Para divulgar o slogan "A empresa privada que mais investe no Brasil", a Vale contratou o ator José Mayer, galã da novela do horário nobre da TV Globo "Viver a Vida". A estratégia foi mal interpretada pelo governo - que vem questionando os investimentos produtivos da companhia e as demissões de funcionários desde o início do ano. Houve críticas não só ao teor da campanha como a supostos gastos excessivos com o anúncio.
O diretor de Comunicação da empresa, Fernando Thompson, não confirma que o ator tenha recebido R$ 800 mil pela campanha, como chegou a ser divulgado. A peça publicitária foi colocada no ar para explicar didaticamente o que faz a mineradora.
- A área de comunicação segue um planejamento totalmente alinhado com o planejamento estratégico da Vale - garante Thompson, comentando que apenas em 2007 é que a empresa potencializou seus gastos com publicidade. - É que, naquele ano, lançamos a nova marca, o que, durante todo o ano, consumiu investimentos em publicidade de R$ 85 milhões; no ano seguinte, voltamos para o patamar de R$ 74,9 milhões.
Instituída a nova marca, a imagem da empresa mudou de patamar. Em 2005, segundo o Ranking Interbrand, o valor da marca da Vale não chegava nem a ser calculado. Após a mudança, passou a constar no rol das dez mais valiosas do país. Em 2007, atingiu R$ 58,4 bilhões. A companhia só perdia para Bradesco, Banco do Brasil (BB), Petrobras, Unibanco, Itaú e Natura.
Este foi um dos motivos que levou o executivo Roger Agnelli, diretor-presidente da Vale, a ganhar, no início desta semana, o prêmio concedido pela revista "Carta Capital" de uma das empresas mais admiradas do país.
Em levantamento do Ibope Monitor com os grandes anunciantes, a Vale ocupa a 50aposição no ranking das empresas que mais gastam com publicidade no país. A líder absoluta são as Casas Bahia, que, este ano, preveem investimentos de R$ 856,1 milhões.
De acordo com o diretor da Vale, o anúncio polêmico da companhia foi, sim, uma forma de acalmar os ânimos dos diferentes públicos com os quais a empresa se relaciona. Primeiro, porque a Vale estava na linha de tiro do governo e, segundo, porque "o noticiário trazia informações incorretas sobre a empresa".
Presente em 16 estados e empregando 63 mil funcionários, 45 mil deles no Brasil, a diretoria da Vale acabou contratando o anúncio com a agência de publicidade Africa, de Nizan Guanaes, para responder aos ataques governamentais.
As agências Africa e a Contemporânea dividem a conta de publicidade da empresa.
Nizan não está no rol dos preferidos do Palácio do Planalto.
O publicitário baiano envolveuse em campanhas tucanas, como as de Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
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