Ao investigar o mais bem documentado caso de corrupção da história política brasileira, a Operação Caixa de Pandora , da Polícia Federal (PF), trouxe à luz personagens que, embora gravitem em torno do poder, eram desconhecidos até mesmo da maioria dos moradores da capital federal. Caso do ex-secretário adjunto de Saúde Fernando Antunes e do próprio autor das denúncias, o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, réu em mais de 30 processos.
Presidente regional do Partido Popular Socialista (PPS), Antunes, cujo nome completo é Fernando Cláudio Antunes Araújo, é acusado de, juntamente com o ex-secretário de Saúde e deputado federal Augusto Carvalho (PPS), cobrar propina da empresa Uni Repro Soluções Tecnológicas, detentora de um contrato de prestação de serviços que em apenas dois anos elevou os gastos da secretaria com serviços gráficos de R$ 235 mil (2006) para mais de R$ 14,8 milhões (2008).
Assim como o próprio contrato com a empresa paulista, que, apesar de condenado pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), está em vigor desde 2007, só depois que a PF deflagrou a operação fatos controversos sobre Antunes começaram a vir à tona.
No inquérito, Antunes é citado durante uma conversa entre Durval Barbosa e o ex-secretário de Saúde e ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel, outro alvo da operação da PF. Durante o diálogo gravado por Barbosa com autorização judicial, os dois mencionam que parte do dinheiro arrecadado por Antunes e pelo deputado Augusto Carvalho servia para “ajudar” o presidente nacional do PPS, o ex-deputado federal Roberto Freire.
Servidor da Controladoria-Geral da União (CGU) cedido ao GDF, membro fundador da organização não governamental Transparência Brasil e presidente licenciado da União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), Antunes foi condenado em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) a devolver R$ 200 mil ao condomínio no qual foi síndico por quatro anos (1998-2002).
Durante o processo, o juiz Fabrício Fontoura Bezerra se convenceu de que, segundo as provas periciais, “as contas apresentadas por Antunes contêm várias irregularidades que, juntas, somam a quantia de R$ 200.384,70”. Ainda de acordo com o juiz, a perícia realizada nos balancetes, documentos e na prestação de contas apresentados pelo ex-secretário comprovam “o efetivo desvio de valores, pagamentos sem comprovação, duplicidade de recibos para justificar falsos pagamentos, entre outros fatos”. Antunes recorreu da decisão e aguarda o julgamento do recurso.
Presidente regional do Partido Popular Socialista (PPS), Antunes, cujo nome completo é Fernando Cláudio Antunes Araújo, é acusado de, juntamente com o ex-secretário de Saúde e deputado federal Augusto Carvalho (PPS), cobrar propina da empresa Uni Repro Soluções Tecnológicas, detentora de um contrato de prestação de serviços que em apenas dois anos elevou os gastos da secretaria com serviços gráficos de R$ 235 mil (2006) para mais de R$ 14,8 milhões (2008).
Assim como o próprio contrato com a empresa paulista, que, apesar de condenado pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), está em vigor desde 2007, só depois que a PF deflagrou a operação fatos controversos sobre Antunes começaram a vir à tona.
No inquérito, Antunes é citado durante uma conversa entre Durval Barbosa e o ex-secretário de Saúde e ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel, outro alvo da operação da PF. Durante o diálogo gravado por Barbosa com autorização judicial, os dois mencionam que parte do dinheiro arrecadado por Antunes e pelo deputado Augusto Carvalho servia para “ajudar” o presidente nacional do PPS, o ex-deputado federal Roberto Freire.
Servidor da Controladoria-Geral da União (CGU) cedido ao GDF, membro fundador da organização não governamental Transparência Brasil e presidente licenciado da União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), Antunes foi condenado em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) a devolver R$ 200 mil ao condomínio no qual foi síndico por quatro anos (1998-2002).
Durante o processo, o juiz Fabrício Fontoura Bezerra se convenceu de que, segundo as provas periciais, “as contas apresentadas por Antunes contêm várias irregularidades que, juntas, somam a quantia de R$ 200.384,70”. Ainda de acordo com o juiz, a perícia realizada nos balancetes, documentos e na prestação de contas apresentados pelo ex-secretário comprovam “o efetivo desvio de valores, pagamentos sem comprovação, duplicidade de recibos para justificar falsos pagamentos, entre outros fatos”. Antunes recorreu da decisão e aguarda o julgamento do recurso.
0 comentários.:
Postar um comentário