A Justiça do Distrito Federal vetou a liminar na ação popular que solicitava o impedimento dos deputados distritais supostamente envolvidos em irregularidades no DF, o escândalo conhecido como mensalão do DEM, de participar na eleição indireta que escolherá o novo governador do DF, segundo informou a corte nesta quinta-feira.
A ação pedia que os suplentes fossem convocados no lugar dos distritais supostamente envolvidos. A liminar foi negada pelo juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF. O pedido solicita ainda que os mesmos deputados sejam impedidos de participar de procedimentos legislativos que envolvam recursos públicos.
A decisão é de caráter provisório e ainda deve ter o mérito julgado.
Eleições
Sete candidatos vão concorrer à eleição indireta para governador do Distrito Federal marcada para o próximo sábado (17). Este foi o resultado de análise sobre a legalidade do processo eleitoral realizada pela Mesa Diretora da Câmara na terça. Inicialmente, dez candidatos se inscreveram para o mandato tampão de governador que vai até dezembro, mas apenas nove entregaram os documentos.
As chapas que apresentaram toda a documentação necessária têm os seguintes candidatos a governador: Aguinaldo de Jesus (PRB), Luiz Filipe Coelho (PTB), Antonio Ibañez Ruiz (PT), Rogério Rosso (PMDB), José Messias de Souza (PC do B), Nilton Reis (PV) e Wilson Lima (PR), atual governador.
Ficaram de fora as candidaturas do PSL/PTN e do PRTB. Pouco antes do final do prazo, na segunda-feira, o candidato a governador pelo PSDC, Virgílio Macedo, renunciou à chapa, ficando de fora da análise desta terça-feira.
A crise no DF vem desde novembro do ano passado, quando o estão governador José Roberto Arruda (ex-DEM) foi flagrado em vídeo recebendo dinheiro de um então aliado. A gravação foi feita por câmeras escondidas e o dinheiro faria parte de um esquema de arrecadação e distribuição de propina no governo do Distrito Federal que teria Arruda como mandante. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
Arruda, acusado de tentar subornar uma testemunha do caso, foi solto na segunda-feira após dois meses preso na PF. Ele também teve o mandato cassado. Antes, foi substituído pelo vice, Paulo Octávio, que renunciou dias depois.
Assumiu o posto o deputado distrital Wilson Lima, então presidente interino da Câmara Distrital. Ele é um dos principais candidatos às eleições indiretas que serão decididas por 24 deputados.
Achei este video, fiquei estarrecido o que aconteceu na Argentina, não podemos deixar que isto no Brasil, olhem o video no link http://www.youtube.com/watch?v=EKoovl5Zljo&feature=player_embedded
ResponderExcluirVejam o que o Nassif acaba de postar (às 20:10). Olha que pontapé na buzanfa dos Tucanos. Constrangedor. Com fotos e tudo.
ResponderExcluir16/04/2010 - 20:10
Como o ex-Graeff atropelou a memória do PSDB
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif