O presidente Lula avisou ontem à “peãozada” e aos “caras” dos sindicatos que vai mesmo iniciar o debate de uma reforma nas leis trabalhistas da Era Vargas. Na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, ele também fez coro com segmentos que defendem as reformas política, previdenciária e tributária. Ele deixou claro, para início de conversa, que não pretende tirar direitos, mas flexibilizar a CLT, de 1943, garantindo contratos especiais a um “exército” de jovens entre 15 e 24 anos.
“Ora, meu Deus do céu, longe de mim querer tirar direito de trabalhador”, ressaltou. “Se eu não puder dar, tirar eu não tiro”, garantiu. Lula observou que a tecnologia está ocupando um espaço “extraordinário” e o mundo do trabalho mudou desde o decreto 5.452, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, da Consolidação das Leis do Trabalho, há mais de 50 anos.
Na avaliação de Lula, o cenário também é diferente daquele dos anos 1970, quando presidia o famoso Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista e liderava as grandes greves. “Quando eu ia a uma fábrica e falava peão, a peãozada delirava”, lembrou. “Hoje, se você falar peão, os caras falam: não sou mais peão, eles já fizeram universidade, curso de especialização, estão num outro patamar”, completou.
MEDO – Lula afirmou que todos – políticos, sindicalistas e trabalhadores – têm medo de reformas. Ele chegou a dar exemplos trágicos para falar da necessidade das reformas, comparando os atuais sistemas político, trabalhista, tributário e previdenciário a casas com mofo e banheiro entupido, residências em áreas de risco de desabamento e a “tumores malignos” que não puderam ser removidos no primeiro mandato. “Todo mundo sofrerá algum problema com uma mudança no começo, mas, ao longo do tempo, essa mudança cria vantagens”, disse.
O presidente disse ter a impressão de que as pessoas não querem que a reforma tributária, por exemplo, aconteça. No caso da reforma política, ele avalia que a discussão só ganha força quando há algum problema ou em época de eleição. Já em relação à mudança na Previdência, ele destacou que sabe com clareza como funciona a cabeça dos dirigentes sindicais – de resistir às mudanças. “Agora, eu quero discutir, quero um espaço para discutir”, ressaltou. “Temos que aproveitar o momento político para fazer essas coisas.”
Lula recorreu, em diversos momentos, à proximidade com os sindicalistas para defender as reformas, especialmente ao sugerir uma carteira de trabalho diferente para novos empregados. Lembrou que, na época de sindicato no ABC, só precisava xingar o governo. “Como vocês não podem me xingar agora, pelo menos por companheirismo, temos de ser produtivos e criativos, fazer o possível para mudar as coisas”, disse. “Temos milhões de jovens entre 15 e 24 anos querendo trabalhar, como é que vamos dar emprego para eles?”
O presidente relatou que, nas conversas com sindicalistas, os “companheiros” dizem que um contrato especial vai tornar mais precário o sistema de trabalho e criar um “trabalhador diferente”. Tudo bem, trabalhador diferente ele já é quando está na rua, sem trabalhar”, ressaltou.
“Ora, meu Deus do céu, longe de mim querer tirar direito de trabalhador”, ressaltou. “Se eu não puder dar, tirar eu não tiro”, garantiu. Lula observou que a tecnologia está ocupando um espaço “extraordinário” e o mundo do trabalho mudou desde o decreto 5.452, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, da Consolidação das Leis do Trabalho, há mais de 50 anos.
Na avaliação de Lula, o cenário também é diferente daquele dos anos 1970, quando presidia o famoso Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista e liderava as grandes greves. “Quando eu ia a uma fábrica e falava peão, a peãozada delirava”, lembrou. “Hoje, se você falar peão, os caras falam: não sou mais peão, eles já fizeram universidade, curso de especialização, estão num outro patamar”, completou.
MEDO – Lula afirmou que todos – políticos, sindicalistas e trabalhadores – têm medo de reformas. Ele chegou a dar exemplos trágicos para falar da necessidade das reformas, comparando os atuais sistemas político, trabalhista, tributário e previdenciário a casas com mofo e banheiro entupido, residências em áreas de risco de desabamento e a “tumores malignos” que não puderam ser removidos no primeiro mandato. “Todo mundo sofrerá algum problema com uma mudança no começo, mas, ao longo do tempo, essa mudança cria vantagens”, disse.
O presidente disse ter a impressão de que as pessoas não querem que a reforma tributária, por exemplo, aconteça. No caso da reforma política, ele avalia que a discussão só ganha força quando há algum problema ou em época de eleição. Já em relação à mudança na Previdência, ele destacou que sabe com clareza como funciona a cabeça dos dirigentes sindicais – de resistir às mudanças. “Agora, eu quero discutir, quero um espaço para discutir”, ressaltou. “Temos que aproveitar o momento político para fazer essas coisas.”
Lula recorreu, em diversos momentos, à proximidade com os sindicalistas para defender as reformas, especialmente ao sugerir uma carteira de trabalho diferente para novos empregados. Lembrou que, na época de sindicato no ABC, só precisava xingar o governo. “Como vocês não podem me xingar agora, pelo menos por companheirismo, temos de ser produtivos e criativos, fazer o possível para mudar as coisas”, disse. “Temos milhões de jovens entre 15 e 24 anos querendo trabalhar, como é que vamos dar emprego para eles?”
O presidente relatou que, nas conversas com sindicalistas, os “companheiros” dizem que um contrato especial vai tornar mais precário o sistema de trabalho e criar um “trabalhador diferente”. Tudo bem, trabalhador diferente ele já é quando está na rua, sem trabalhar”, ressaltou.
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