Jóias apreendidas em operação valem R$ 640 mil

A Polícia Federal (PF), com ajuda de analistas da Caixa Econômica Federal, avaliou em R$ 639.800 o valor das jóias apreendidas em abril com 28 presos na Operação Hurricane (furacão, em inglês). A maior parte foi recolhida em casas e escritórios de bicheiros e empresários de jogos do Rio. E, como leva em conta a tabela do balcão de penhores da Caixa, não considerando grife, assinatura do artista ou sofisticação da jóia, estima-se que esse valor seja apenas cerca de um terço do real.


Em sete laudos, foram examinados 638 itens, entre anéis, brincos, gargantilhas, pulseiras, colares, correntes, broches, cortador de charutos, chocalhos, braceletes e pendentes. Tudo de ouro. Muitas peças são cravejadas de diamantes e pedras preciosas - um dos laudos trata apenas de 556 gemas lapidadas. Há ainda pingentes, gargantilhas e adereços de ouro na forma de beija-flor, símbolo da escola de samba de Nilópolis, campeã do carnaval carioca e comandada pelo bicheiro Aniz Abrahão Davi.


Os lotes mais apetitosos estão no laudo 7, que soma mais de R$ 300 mil. A peça mais chique - um anel de ouro branco, 18 quilates, com dois diamantes triangulares e um brilhante - foi avaliado em R$ 27.150, mas tem valor de mercado estimado em mais de R$ 80 mil. Outra peça que encheu os olhos dos avaliadores é um colar de ouro branco, com elos de coração cravejados de diamantes. Valor do mimo: R$ 17.440, ou R$ 52 mil no mercado.

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