Antes mesmo do relator do processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter renunciado, José Nery (PSOL-PA) pediu o afastamento de Wellington Salgado (PMDB-MG) do cargo. Filiado ao partido que entrou com a representação contra Renan, Nery alegou que o fato de Salgado e Renan terem sido alvo de uma ação na Justiça de Goiás comprometeria sua decisão no conselho e se prontificou a entregar toda a documentação do processo.
O Estado de São Paulo publicou reportagem sobre o caso em agosto, quando Salgado assumiu a presidência da Comissão de Educação do Senado. De acordo com a denúncia, ele foi acusado de simular, em 1996, um contrato de comodato por 20 anos com a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade, na época presidida por Renan, para ocupar um terreno de 5.388 metros, onde deveria ser edificada uma escola para crianças carentes. A cláusula 4 do contrato revela a existência de um documento paralelo definindo um pacto de compra e venda do terreno, onde hoje funciona a Faculdade Universo, da sua família, com 12 mil alunos. O terreno hoje vale cerca de R$ 4 milhões.
Em resposta, Salgado reconheceu a ação. ´Existe a ação pública, só que quem deu esta informação a V.Exa. deveria estar sob efeito de alguma substância proibida, de alguma erva daninha, não sei com quem é que V.Exa anda´, ironizou.
Na época em que a reportagem foi publicada, Salgado disse ao Estado que quando ocorreu a compra do terreno não conhecia Renan. ´Ele só assinou o contrato, quem vendeu foi o outro presidente´, alegou. Renan também negou a denúncia.
Renúncia
Menos de 24 horas depois de ter assumido a função de relator do Conselho de Ética do Senado, Salgado renunciou ao cargo, irritado com o adiamento, pela terceira vez, da votação do processo. Ao comunicar sua renúncia, Salgado disse que o conselho está se prestando a um papel que não deveria. ´Aqui começou um grande jogo que eu não sei como vai acabar. É um jogo sujo, a luta pela coroa´, afirmou. Em seguida, explicou que a coroa era uma referência à presidência do Senado.
Sua renúncia foi prontamente aceita pelo presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC). Salgado deve ser substituído por outro peemedebista. Os mais cotados são Leomar Quintanilha (TO) e Valter Pereira (MS). O novo relator deve ser definido até sexta-feira.
Renan é acusado de ter suas despesas pessoais - como a pensão alimentícia para a jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento - pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior.
O Estado de São Paulo publicou reportagem sobre o caso em agosto, quando Salgado assumiu a presidência da Comissão de Educação do Senado. De acordo com a denúncia, ele foi acusado de simular, em 1996, um contrato de comodato por 20 anos com a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade, na época presidida por Renan, para ocupar um terreno de 5.388 metros, onde deveria ser edificada uma escola para crianças carentes. A cláusula 4 do contrato revela a existência de um documento paralelo definindo um pacto de compra e venda do terreno, onde hoje funciona a Faculdade Universo, da sua família, com 12 mil alunos. O terreno hoje vale cerca de R$ 4 milhões.
Em resposta, Salgado reconheceu a ação. ´Existe a ação pública, só que quem deu esta informação a V.Exa. deveria estar sob efeito de alguma substância proibida, de alguma erva daninha, não sei com quem é que V.Exa anda´, ironizou.
Na época em que a reportagem foi publicada, Salgado disse ao Estado que quando ocorreu a compra do terreno não conhecia Renan. ´Ele só assinou o contrato, quem vendeu foi o outro presidente´, alegou. Renan também negou a denúncia.
Renúncia
Menos de 24 horas depois de ter assumido a função de relator do Conselho de Ética do Senado, Salgado renunciou ao cargo, irritado com o adiamento, pela terceira vez, da votação do processo. Ao comunicar sua renúncia, Salgado disse que o conselho está se prestando a um papel que não deveria. ´Aqui começou um grande jogo que eu não sei como vai acabar. É um jogo sujo, a luta pela coroa´, afirmou. Em seguida, explicou que a coroa era uma referência à presidência do Senado.
Sua renúncia foi prontamente aceita pelo presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC). Salgado deve ser substituído por outro peemedebista. Os mais cotados são Leomar Quintanilha (TO) e Valter Pereira (MS). O novo relator deve ser definido até sexta-feira.
Renan é acusado de ter suas despesas pessoais - como a pensão alimentícia para a jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento - pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior.
Juliana, a coisa está feia pro lado de Renan, além desta acusação, um bicheiro lá de Alagoas denunciou que contribuiu para campanha eleitoral da família de Renan, inclusise, do senador goixtosão(rsrsrr).
ResponderExcluirGilvan
Recife-PE