Materializada a denúncia contra os envolvidos no valerioduto mineiro, tucanos e governistas tratavam ontem de inventariar os prejuízos de cada lado -obviamente concluindo que o adversário se saiu pior.
Os primeiros, pegos de surpresa em pleno congresso do partido, fingiram-se de mortos em público e, reservadamente, alegavam que Lula tem na roda um ministro da cozinha do Planalto, enquanto o fardo do PSDB é um senador já mais ou menos rifado.
No governo, que já se desembaraçou de Walfrido dos Mares Guia, a ordem era argumentar que o PSDB perdeu mais: não poderia mais usar a palavra mensalão sem o risco de uma réplica que atribua ao partido a "gênese" do principal escândalo da era Lula.
Era o cara.
De um tucano mineiro sobre a relação entre os principais denunciados de ontem: "O Walfrido mandava mais no governo do Azeredo que o Zé Dirceu no do Lula".
Prioridades.
Enquanto os demais governadores tucanos estavam no congresso da sigla, Cássio Cunha Lima negociava com Lula a liberação de verbas do PAC para a Paraíba e meios de garantir o voto do senador e correligionário Cícero Lucena a favor da CPMF.
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