Pé no freio


Com quase 40 ministérios, destacando-se o número de secretarias especiais, o presidente Lula não terá muito trabalho para reorganizar a vida do país. Em Fortaleza, na Assembléia Legislativa, ressoa o resultado da negativa sobre a CPMF. Há acusações contra senadores, como a defesa tem sido garantida. Ocorre que isso é detalhe da província onde os deputados estaduais procuram destaque em defesa das decisões de seus partidos. É apenas o desejo de aparecer perante o público. Em Brasília, o presidente Lula tem-se reunido para encontrar a maneira de administrar sem a arrecadação dos R$ 3,2 bilhões mensais. As reservas garantem o futuro. Enquanto isso, o presidente e assessores estudam onde cortar as gorduras. São muitas e, mesmo assim, a decisão não é tão fácil. Grosso modo, a dificuldade não seria tanta, mas a equipe presidencial montou estrutura que não pode nem deve ser destruída por causa da votação no Senado. Não se fala em retaliação. Esse assunto jamais passaria pela cabeça do presidente, ainda mais protegido por forte apoio nacional. Mas há tempo para pensar. Por enquanto, valem as viagens internacionais, quando novos contatos fazem melhorar a situação do presidente Lula no conceito universal.

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