Dilma vai continuar


Os ataques da oposição contra a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não vão alterar os planos do governo em te-la em sua compnahia. Em uma reunião realizada no domingo no Palácio da Alvorada, o Presidente, Dilma e os ministros das Relações Institucionais, José Múcio, e da Comunicação, Franklin Martins, decidiram que a ministra acompanha Lula nas viajens.

A avaliação dos governistas é que a ministra se tornou alvo da oposição no caso do suposto dossiê, porque a ministra seria um nome forte para a sucessão do presidente Lula. Os ministros teriam reconhecido que o episódio fragiliza Dilma, mas não compromete a futura corrida ao Palácio do Planalto, uma vez que a ministra sempre será destacada como a realizadora do PAC, programa de investimentos do governo.

A análise da cúpula governista repercutiu no Congresso. Líderes da base não perderam nenhuma oportunidade de sair em defesa de Dilma. Ontem, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), comentou pela primeira vez o caso do dossiê e rechaçou qualquer envolvimento de Dilma na elaboração do material. "A orientação é falar a verdade. A verdade é defender a Dilma. A ministra não tem responsabilidade alguma (sobre isso). Não há dossiê algum. O que existe é um banco de dados informando sobre despesas com cartões corporativos e contas B", disse o líder governista.

O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), diz que as investidas da oposição contra Dilma é o reflexo da insegurança quanto às eleições de 2010. "Eu defendo que a gente vote contra (requerimentos que propõem a convocação de Dilma). A oposição tenta subtrair a agenda do País. Por que a Dilma? Porque ela estava sendo apresentada como mãe do PAC", afirmou Rands.

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