Volta de Palocci ao governo está nas mãos do presidente do STF


O nome do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci permeou as articulações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a substituição dos dois ministros que vão deixar o governo até o dia 5 de junho, mas, ao que tudo indica ainda não será desta vez que Palocci voltará ao governo. Para o lugar de Luiz Marinho, na Previdência e Assistência Social, o presidente está entre uma indicação do PT, o deputado José Pimentel (CE), o secretário-executivo Carlos Eduardo Gabas e o presidente do INSS, Marco Antonio de Oliveira. A ministra Marta Suplicy indicou o seu secretário-executivo, Luiz Eduardo Pereira Barreto, para substituí-la.

Lula pensa em chamar Palocci de volta ao Executivo, e calculava fazer isso na oportunidade da substituição dos ministros que disputarão a eleição de 5 de outubro, pois esperava que o ministro Gilmar Mendes mandasse arquivar a ação movida contra o ex-ministro, acusado da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Pereira. Mas Mendes assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) sem tomar uma decisão. Também não passou o caso às mãos de outro ministro. Mas nos últimos dias os analistas do Planalto passaram a achar que Gilmar Mendes pode tomar uma decisão antes de 5 de maio, o que desencadearia o processo para a volta de Palocci ao governo.

Nas negociações para recompor o ministério no mês de maio, Lula manifestou o desejo e sondou mais de um interlocutor sobre o que achava da volta de Palocci. Um deles, aliás, foi o próprio Luiz Marinho, que deixa a Previdência Social a fim de tentar resgatar para o PT a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), berço do lulo-petismo há cerca de 12 anos controlado pelos maiores adversário do partido, os tucanos do PSDB.

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