Uma das primeiras providências que estão sendo tomadas pela base do governo é a preparação da chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, para a campanha presidencial de 2010. Já arrumaram até um especialista para orientar a ministra no uso de uma linguagem mais acessível para o povão. Uma espécie de tradutor dos termos técnicos que ela costuma utilizar em seus discursos e entrevistas. O fato é que Dilma está no centro dessa grande articulação governista.
Dilma Rousseff virou o pivô de um jogo, que envolve o bloquinho, formado pelo PC do B, PDT, PRB e PSB, para apoiar o governo dentro e fora do Congresso Nacional, e mais o PMDB. A idéia é que o vice da futura candidata petista pertença ao bloquinho, de tal forma que dê uma cara social-democrata à candidatura.
Para isso, já pensam no deputado federal Ciro Gomes ou no governador de Pernambuco, Eduardo Campos.Ao PMDB caberia a indicação dos grandes postos no Congresso Nacional, tais como as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. E em troca o partido garantiria a maioria governista nas casas legislativas. E tudo seria resolvido. Seria? Não. Os autores dessa trama teriam que combinar com os russos, no caso o PT.
Os petistas não vão querer abrir mão do comando de pelo menos uma das casas do Congresso. Mas, para convencê-los, os defensores da idéia entrariam com o argumento de que o partido teria a Presidência da República. Os resultados dessas manobras só teremos daqui a algum tempo.
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