Ganha-se bem, mas não fazem nada


Desvirtua-se de forma deplorável o trabalho dos legisladores. Já não dá conta a pensar. Parlamentares eleitos vêm a Brasília e se sujeitam aos vencimentos de R$ 12,8 mil. Isso é o fixo. Somam-se as vantagens, que são muitas. Viagens aéreas, auxílio residência, direito a nomear até tantos mil reais o número que desejar de assessores. Excesso de pessoal vai forçar a construção do novo anexo.

Certa vez um legislador inglês visitando Brasília passou o dia conhecendo o Congresso. Do alto do restaurante para parlamentares, não teve outra palavra de exaltação: “O Brasil tem um confortável parlamento. Resta saber que leis aprovam”.

Isso foi dito por um singelo parlamentar da Inglaterra, onde as coisas não mudam, faz séculos. Mas nossos parlamentares exaurem os cofres da viúva. A cada dia nova possibilidade de bem ser atendido. A última é do deputado Nelson Marquezelli.

Prefere usar carros “de confiança”. São dirigidos por motoristas particulares e blindados contra assaltos. Tanto a mesa da Câmara quanto a do Senado se sentem represadas. Não negam mais os pedidos dos parlamentares. Isso nos leva a um caminho. Parlamentar não é profissão para dar lucros. É para o exercício profissional de quem deseja trabalhar pelo país para satisfazer à pátria, e não ao seu patrimônio particular.

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