A casa do empresário Guilherme Afif Domingos (DEM-SP), secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho do governo José Serra (PSDB), foi invadida por seis ladrões na manhã de ontem, numa ocorrência que mobilizou a cúpula da polícia paulista.
De acordo com Afif, o grupo chegou a sua casa, no Jardim Paulistano, afirmando ter uma "encomenda" para o "senhor Afif". Uma das empregadas tentou pegar o pacote. Mas, como ele era pesado, abriu o portão. A casa foi então invadida.
Armados, os assaltantes recolheram relógio, joias "do dia a dia usadas por minha mulher" e dinheiro vivo, "aquela reserva que a gente já guarda em casa para o ladrão", diz o secretário. Afif afirma que na casa estavam também sua mulher, duas funcionárias e um dos filhos, que chegou a sofrer ameaças.
Os ladrões ficaram na residência por 20 minutos e sabiam detalhes da vida do secretário. "Além de me chamarem pelo nome, eles disseram que, se eu não indicasse em que lugar guardava o cofre, iriam para a casa em que mora a minha outra filha. Eles sabiam o endereço dela e fizeram a ameaça."
O grupo fugiu.
Pelo menos outras duas residências próximas à de Afif -uma delas, em sua própria rua- foram assaltadas na última semana. Numa delas, os ladrões se apresentaram como funcionários da Sky. Como o dono, um publicitário, tinha de fato chamado a empresa para um conserto, abriu a porta.
O próprio Afif, um dia antes do assalto, solicitou os serviços da NET, outra empresa de TV por assinatura, mas teve medo quando os funcionários chegaram a sua residência. Antes de permitir a entrada deles, confirmou com a empresa se eram de fato os empregados enviados por ela para o conserto.
"É preciso cuidado. O bairro tem tido uma rotina de assaltos. E eles estão ocorrendo não apenas em casas mas em apartamentos da região. Parece que é uma onda, que [os assaltantes] migraram de outro setor para os Jardins", disse Afif.
"Os Jardins estão sob ataque", diz o empresário Marcos Arbaitman, vice-presidente da Ame Jardins, entidade que reúne moradores da região. Ele reverbera o sentimento de outros vizinhos. "O governo acha que aqui só moram ricos que podem pagar segurança particular e retirou a polícia do bairro", diz outro dirigente da Ame.
A criminalidade vem crescendo no Estado nos últimos meses. No segundo trimestre de 2009, o número de roubos aumentou 18% em relação ao mesmo período de 2008, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública.
Na semana passada, os moradores se reuniram com o secretário Antonio Ferreira Pinto e pediram o reforço no policiamento, a instalação de câmeras e a volta de uma base móvel da PM para o bairro. O prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), morador da região, estava presente e deu sugestões.
De acordo com Afif, o grupo chegou a sua casa, no Jardim Paulistano, afirmando ter uma "encomenda" para o "senhor Afif". Uma das empregadas tentou pegar o pacote. Mas, como ele era pesado, abriu o portão. A casa foi então invadida.
Armados, os assaltantes recolheram relógio, joias "do dia a dia usadas por minha mulher" e dinheiro vivo, "aquela reserva que a gente já guarda em casa para o ladrão", diz o secretário. Afif afirma que na casa estavam também sua mulher, duas funcionárias e um dos filhos, que chegou a sofrer ameaças.
Os ladrões ficaram na residência por 20 minutos e sabiam detalhes da vida do secretário. "Além de me chamarem pelo nome, eles disseram que, se eu não indicasse em que lugar guardava o cofre, iriam para a casa em que mora a minha outra filha. Eles sabiam o endereço dela e fizeram a ameaça."
O grupo fugiu.
Pelo menos outras duas residências próximas à de Afif -uma delas, em sua própria rua- foram assaltadas na última semana. Numa delas, os ladrões se apresentaram como funcionários da Sky. Como o dono, um publicitário, tinha de fato chamado a empresa para um conserto, abriu a porta.
O próprio Afif, um dia antes do assalto, solicitou os serviços da NET, outra empresa de TV por assinatura, mas teve medo quando os funcionários chegaram a sua residência. Antes de permitir a entrada deles, confirmou com a empresa se eram de fato os empregados enviados por ela para o conserto.
"É preciso cuidado. O bairro tem tido uma rotina de assaltos. E eles estão ocorrendo não apenas em casas mas em apartamentos da região. Parece que é uma onda, que [os assaltantes] migraram de outro setor para os Jardins", disse Afif.
"Os Jardins estão sob ataque", diz o empresário Marcos Arbaitman, vice-presidente da Ame Jardins, entidade que reúne moradores da região. Ele reverbera o sentimento de outros vizinhos. "O governo acha que aqui só moram ricos que podem pagar segurança particular e retirou a polícia do bairro", diz outro dirigente da Ame.
A criminalidade vem crescendo no Estado nos últimos meses. No segundo trimestre de 2009, o número de roubos aumentou 18% em relação ao mesmo período de 2008, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública.
Na semana passada, os moradores se reuniram com o secretário Antonio Ferreira Pinto e pediram o reforço no policiamento, a instalação de câmeras e a volta de uma base móvel da PM para o bairro. O prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), morador da região, estava presente e deu sugestões.
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