A senadora Marina Silva acusou ontem sua ex-colega de governo Dilma Rousseff de usar a máquina pública para fazer campanha e a criticou por alegar que é vítima de preconceito pelo fato de ser mulher. "Não tem nada a ver com ser homem ou mulher", disse Marina. "Há um incômodo legítimo da sociedade. Essa ida ao São Francisco em caravana caracterizou um ato de campanha. Os atos falhos falam por si", disse a senadora e pré-candidata à Presidência, que está em Washington para participar de eventos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva referiu-se a uma inauguração na região do São Francisco dizendo não esperar um "comício", em um ato falho. No domingo, a ministra da Casa Civil disse que a oposição tem preconceito pelo fato de ela ser mulher e, por isso, a acusa de uso da máquina pública para fazer campanha eleitoral.
CLIMA
Marina participou ontem de uma mesa-redonda promovida pelo Woodrow Wilson Center para debater as propostas de Brasil, China e Índia para a reunião do clima em Copenhagen, na Dinamarca. Hoje, ela participa de um almoço no Congresso e depois se reúne com a deputada Barbara Lee, democrata da Califórnia, líder da bancada negra no Congresso e defensora de medidas pacifistas. Marina deve se encontrar também com assessores dos senadores John Kerry e Lindsey Graham, que estão finalizando uma versão ambiciosa da Lei Climática americana.
Marina disse que há uma investida muito grande no Congresso para enfraquecer a legislação ambiental e que isso pode reduzir o capital político do Brasil em Copenhagen. "Na proposta que está tramitando no Congresso há pretensão de mudar várias leis e o Código Florestal brasileiro. O impacto de chegar a Copenhagen com a legislação enfraquecida seria uma perda política e dos esforços que temos feito nestes cinco anos", disse a senadora.
Ela destacou ainda que a base da proposta brasileira, de redução de até 80% do desmatamento no Brasil, ainda é tímida. "Não podemos limitar a redução das emissões apenas à redução do desmatamento, deve-se ter uma meta global , para desmatamento, energia e agricultura, para todos os setores. Essa posição ainda não está definida."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva referiu-se a uma inauguração na região do São Francisco dizendo não esperar um "comício", em um ato falho. No domingo, a ministra da Casa Civil disse que a oposição tem preconceito pelo fato de ela ser mulher e, por isso, a acusa de uso da máquina pública para fazer campanha eleitoral.
CLIMA
Marina participou ontem de uma mesa-redonda promovida pelo Woodrow Wilson Center para debater as propostas de Brasil, China e Índia para a reunião do clima em Copenhagen, na Dinamarca. Hoje, ela participa de um almoço no Congresso e depois se reúne com a deputada Barbara Lee, democrata da Califórnia, líder da bancada negra no Congresso e defensora de medidas pacifistas. Marina deve se encontrar também com assessores dos senadores John Kerry e Lindsey Graham, que estão finalizando uma versão ambiciosa da Lei Climática americana.
Marina disse que há uma investida muito grande no Congresso para enfraquecer a legislação ambiental e que isso pode reduzir o capital político do Brasil em Copenhagen. "Na proposta que está tramitando no Congresso há pretensão de mudar várias leis e o Código Florestal brasileiro. O impacto de chegar a Copenhagen com a legislação enfraquecida seria uma perda política e dos esforços que temos feito nestes cinco anos", disse a senadora.
Ela destacou ainda que a base da proposta brasileira, de redução de até 80% do desmatamento no Brasil, ainda é tímida. "Não podemos limitar a redução das emissões apenas à redução do desmatamento, deve-se ter uma meta global , para desmatamento, energia e agricultura, para todos os setores. Essa posição ainda não está definida."
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