O desgovernador de São Paulo José Jânio Serra deu um dos seus típicos chiliques quando tomou conhecimento do desabamento de algumas vigas nas obras do Rodoanel. E após ter gritado com meia dúzia de assessores, secretários, mandou que fossem tomadas providências para evitar impacto negativo no noticiário.
Os prejuízos, essa rubrica fica para depois.
O que Serra chama de impacto negativo no noticiário é toda aquela pantomima mentirosa arrumada pela REDE GLOBO e veículos menores quando do apagão. Quer dizer, jornalistas ouvindo “especialistas” encomendados, repórteres perguntando a políticos e respondendo por eles num exercício de “mediunidade cretina” incrível, antecipando–se às respostas e colocando palavra que interessam aos donos na boca de senadores e deputados, enfim, o pânico assim que nem dona Miriam Leitão criou quando das primeiras notícias sobre a gripe suína. “Vão morrer milhões no Brasil”.
Temos uma das mais porcas e vergonhosas mídias dentre todas as mídias porcas e vergonhosas que pululam mundo afora.
No Brasil a aposta dos EUA é em José Serra. Se isso não for possível, em Aécio Neves.
E o problema não é nem se Lula é bom ou ruim. É o que significam José Jânio Serra e Aécio Neves.
Tucanos passaram a semana inteira criticando o governo federal. Todas as responsabilidades pelo apagão foram atribuídas a Lula. Em nenhum instante falaram que esse precário equilíbrio, ou precário modelo energético, onde há abundância de energia e linhas de transmissão, entre outras coisas, é operado por empresas privadas, aquinhoadas com as benesses dos ganhos no vergonhoso processo de privatização do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, funcionário da Fundação Ford.
Não é a primeira vez que uma obra do desgoverno de São Paulo cai. Foi o buraco do metrô e agora o Rodoanel. Em todas elas estão envolvidas empreiteiras que contribuem à larga para as campanhas de candidatos tucanos.
Tipo assim se custa dez, usa material de oito, logo inferior, passa os vinte por cento da diferença para as campanhas tucanas.
Essa foi uma semana difícil no Brasil. Apagão, queda de vigas no Rodoanel e para completar o carrasco sionista/nazista Shimon Peres, presidente do estado terrorista de Israel.
A GLOBO, aberta ou fechada, é uma agência estrangeira de terrorismo midiático.
E assim o resto do corso. As redes menores, os chamados grandes jornais, revistas semanais, todo um processo envolvido na mentira e na informação distorcida do mau caratismo de gente padrão Alexandre Garcia.
Será que alguém vai levantar que as obras públicas em São Paulo se dão em concorrências viciadas com um percentual para o PSDB e particularmente para a campanha de um dos mais corruptos e insanos políticos brasileiro, o desgovernador José Jânio Serra?
Será que, para além de tentar crucificar o delegado Protógenes Queiroz, algum desses veículos ditos de comunicação vai investigar e mostrar a corrupção no STF a partir do seu presidente Gilmar Mendes?
Vinte e quatro horas por dia a serviço do banqueiro Daniel Dantas (para onde foi sua mulher depois de aposentada) e de gerar uma crise institucional no caso Cesare Battisti para facilitar o caminho de Serra, dificultar o de Lula.
José Jânio Serra é uma gota de água nesse oceano cristão, ocidental e democrático, mas num ponto do mundo decisivo para o que existe de fato. Um modelo político, econômico e social que se pretende único, absoluto, perfeito, nem que para isso seja preciso a borduna.
As vigas do Rodoanel são um acidente de percurso na cabeça de gente como José Jânio Serra e os meios de comunicação, servis e podres, estão proibidos de tocar nesse assunto para evitar sejam causados danos ao condado FIESP/DASLU que sejam irreversíveis, na única verdade que conta para eles. Eleições.
Por via das dúvidas já foram colocadas no ar as chamadas para o Big Brother, estão chegando os “heróis” de Pedro Bial.
Adorei seu post July. Uma síntese lúcida e objetiva da visão capitalista/neoliberal que ainda predomina no mundo e nas mentes da mídia oligárquica brasileira. Parabéns!
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