O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, não consideram encerrado o apagão que prejudicou o fornecimento de energia elétrica em 18 Estados na noite da terça-feira. Eles disseram ontem que é preciso investigar o que ocorreu. "Temos de dar uma explicação cabal sobre o que aconteceu", disse Bernardo.
Muniz Lopes reconheceu ontem que não tinha fatos ou informações novas sobre as causas do blecaute, mas também disse que é preciso saber o que aconteceu com os sistemas inteligentes que teriam de isolar um defeito e impedir que a falha de fornecimento se alastrasse.
Na visão do ministro do Planejamento, não faltou investimento para o setor. Ressaltou que, de 2007 a 2010, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá aproximadamente R$ 300 bilhões na área de energia, sendo que boa parte desses recursos vai para os segmentos de geração e transmissão. Ele ainda comentou que o apagão que ocorreu em 1999, numa subestação em Bauru (SP), ainda não foi totalmente esclarecido.
Apesar de reconhecer que tudo tem de ser esclarecido, o presidente da Eletrobrás ponderou que não há sistema perfeito de geração e transmissão de energia elétrica. Ele reiterou que as instalações de Furnas, empresa do grupo Eletrobrás responsável pela transmissão da energia gerada em Itaipu, estão em perfeitas condições e foram reativadas na manhã da quarta-feira, após as panes sequenciais que começaram às 22h da terça-feira.
A posição de Paulo Bernardo e Muniz Lopes contrasta com a do ministro de Minas e Energia Edison Lobão. Ontem, ao sair de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que foram buscadas as causas do problema e elas foram resolvidas. "O problema está encerrado. Cada parte do sistema se empenhou em resolver o problema a tempo", afirmou Lobão.
Na entrevista coletiva dada na quarta-feira, o ministro de Minas e Energia culpou as condições meteorológicas pelo apagão. Para ele, foram descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá (SP) que provocaram o blecaute. A concentração desses fenômenos atmosféricos provocou um curto circuito nos três circuitos que levam a Itaberá, que vêm de Itaipu.
Ontem, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que prepara uma relatório para enviar ao Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre as condições atmosféricas no Brasil durante o apagão. O Inpe afirmou ontem, em nota, que houve uma "linha de instabilidade atmosférica" que causou chuvas fortes, raios e rajadas de vento em localidades do Paraná e em São Paulo, onde três linhas de transmissão foram desligadas.
O Inpe admite que, no horário do apagão, a região de Itaberá era atingida por tempestades com raios, mas afirma as descargas mais próximas do sistema elétrico estavam a aproximadamente 30 km da subestação e a cerca de 10 km de uma das linhas de Furnas. Para os especialistas do Inpe, apenas descargas elétricas de intensidade superior a 100kA que atingissem diretamente uma linha seriam capazes de causar um transtorno como o de anteontem. (Com agências noticiosas)
Muniz Lopes reconheceu ontem que não tinha fatos ou informações novas sobre as causas do blecaute, mas também disse que é preciso saber o que aconteceu com os sistemas inteligentes que teriam de isolar um defeito e impedir que a falha de fornecimento se alastrasse.
Na visão do ministro do Planejamento, não faltou investimento para o setor. Ressaltou que, de 2007 a 2010, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá aproximadamente R$ 300 bilhões na área de energia, sendo que boa parte desses recursos vai para os segmentos de geração e transmissão. Ele ainda comentou que o apagão que ocorreu em 1999, numa subestação em Bauru (SP), ainda não foi totalmente esclarecido.
Apesar de reconhecer que tudo tem de ser esclarecido, o presidente da Eletrobrás ponderou que não há sistema perfeito de geração e transmissão de energia elétrica. Ele reiterou que as instalações de Furnas, empresa do grupo Eletrobrás responsável pela transmissão da energia gerada em Itaipu, estão em perfeitas condições e foram reativadas na manhã da quarta-feira, após as panes sequenciais que começaram às 22h da terça-feira.
A posição de Paulo Bernardo e Muniz Lopes contrasta com a do ministro de Minas e Energia Edison Lobão. Ontem, ao sair de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que foram buscadas as causas do problema e elas foram resolvidas. "O problema está encerrado. Cada parte do sistema se empenhou em resolver o problema a tempo", afirmou Lobão.
Na entrevista coletiva dada na quarta-feira, o ministro de Minas e Energia culpou as condições meteorológicas pelo apagão. Para ele, foram descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá (SP) que provocaram o blecaute. A concentração desses fenômenos atmosféricos provocou um curto circuito nos três circuitos que levam a Itaberá, que vêm de Itaipu.
Ontem, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que prepara uma relatório para enviar ao Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre as condições atmosféricas no Brasil durante o apagão. O Inpe afirmou ontem, em nota, que houve uma "linha de instabilidade atmosférica" que causou chuvas fortes, raios e rajadas de vento em localidades do Paraná e em São Paulo, onde três linhas de transmissão foram desligadas.
O Inpe admite que, no horário do apagão, a região de Itaberá era atingida por tempestades com raios, mas afirma as descargas mais próximas do sistema elétrico estavam a aproximadamente 30 km da subestação e a cerca de 10 km de uma das linhas de Furnas. Para os especialistas do Inpe, apenas descargas elétricas de intensidade superior a 100kA que atingissem diretamente uma linha seriam capazes de causar um transtorno como o de anteontem. (Com agências noticiosas)
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