O Brasil gerou 1,41 milhão de novos empregos formais nos primeiros 11 meses do ano, apesar da crise financeira internacional, informou hoje o Ministério do Trabalho.
As contratações com carteira assinada subiram de modo significativo em novembro, quando o país criou 246.695 postos de trabalho, um recorde para o mês e praticamente o dobro das vagas surgidas no mesmo mês de 2007 (124.554).
O número contrastou com o de novembro do ano passado, quando, por causa da crise econômica, os demitidos superaram os contratos em 40.821.
Em novembro deste ano, por outro lado, as contratações (1.413.043) superaram as demissões (1.166.348).
Tanto a recuperação econômica após a recessão do primeiro trimestre como o aumento da geração de emprego nos últimos meses permitiram ao país compensar os cerca de 800.000 postos de trabalho formais perdidos entre novembro do ano passado e janeiro de 2009.
A crise, que obrigou principalmente as indústrias brasileiras a diminuir sua produção e a dispensar empregados, quase não interferiu nos níveis de emprego em outubro do ano passado. Outro dado do Ministério é que o país começou a gerar novos trabalhos a em fevereiro.
Após destacar o bom resultado obtido em novembro, quando a expectativa era de que a geração de empregos seria menor, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que a previsão é de que o Brasil vai fechar o ano com 1,2 milhão de novos postos de trabalho.
A projeção é menor porque, em dezembro, tradicionalmente aumenta o número de demissões, principalmente de trabalhadores temporariamente contratados pelo comércio e a indústria.
O número projetado para este ano é inferior ao registrado em 2008 (1,45 milhões) e ao recorde de 2007 (1,61 milhões).
Lupi também acha que a geração de emprego formal crescerá em 2010, para 2 milhões de novos postos de trabalho.
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