Arruda foi pivô de violação de painel em 2001

Hoje em desgraça, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), já foi protagonista de outro escândalo em 2001: a violação do painel eletrônico do Senado durante a votação da cassação de Luís Estevão, em junho de 2000.

Arruda foi acusado pela ex-diretora do Prodasen de ter solicitado a lista de votação. Segundo Regina Borges, Arruda -à época, líder do governo pelo PSDB- disse que cumpria ordens do então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (BA).

Arruda insistiu em sua inocência. Chegou a chorar no plenário e renunciou ao mandato em maio de 2001, após aprovação de processo de cassação no Conselho de Ética.

Livre da cassação, ele retoma sua trajetória. Desgastado, não tentou o Senado, mas voltou ao Congresso em 2003 como deputado pelo extinto PFL. Três anos depois, elegeu-se governador.

Com a meteórica recuperação, Arruda ganhou destaque no DEM, a ponto de ser cogitado para a vice do PSDB na disputa presidencial de outubro.Arruda voltou a experimentar o ocaso ao ser acusado pela PF de comandar o mensalão do DEM.

Sob pressão e sem apoio partidário, desfiliou-se do DEM no fim do ano passado. Ontem, o STJ decretou sua prisão preventiva e o afastamento dele do cargo.

Um comentário:

  1. "...deputado pelo extinto PFL..."

    Extinto??
    Pára com isso, pessoal tem memória curta, tem que lembrar sempre:
    UDN > ARENA > PFL > DEM

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