Paredão do ‘Big Brother’ em tempos de cólera

Desde que chegou ao Big Brother Brasil 10, o maquiador Dicesar, gay assumido, nunca se preocupou em suavizar trejeitos femininos e até incorporou a drag queen Dimmy Kieer na casa. No paredão desta noite, porém, Dicesar deve passar despercebido depois da discussão ríspida entre os outros emparedados, Marcelo Dourado e Angélica. Os dois novos desafetos devem polarizar os votos da eliminação.

As pesquisas da internet apontam Angélica, a Morango, como a mais provável ‘sister’ a deixar o reality show, com mais de 50% das intenções de voto. Dourado, o segundo mais votado, computa em média 30% das opiniões. Indicado pelo líder Eliéser, Dourado foi categórico: “Tô na luta, tô de boa, consciência tranquilo, quem eu quero enfrentar é a Angélica e ela tá lá também, deixo na mão de vocês”, afirmou no microblog oficial do reality. A jornalista foi do quarto branco para a berlinda pela votação da casa, e virou alvo da ira de Dourado depois de fazer fofocas entre os integrantes.

Do lado de fora, torcidas se apegam a aspectos mais favoráveis de cada um dos emparedados. “Dourado se sentiu traído pela Morango. Ele foi o único a incentivar a Morango a ir atrás do sonho dela e investir na Cacau”, apela o amigo de infância do lutador, Fernando Rodrigues. Para o colega, Dourado terá a benevolência do público mais uma vez, já que já foi presenteado com o Poder Supremo (que dava direito a alterar votos do paredão) e ganhou um carro zero do público.

Para Fernando, Dourado está mais focado em sua segunda passagem pelo programa e sairá ainda mais forte da disputa com Angélica. “Na primeira vez, ele se deixou levar pela Juliana, com quem se envolveu na casa. Ele deixou o jogo de lado pela paixão. Dessa vez, não”, aposta o amigo, que até minimiza as tiradas homofóbicas do ‘brother’. “Acho que ele escorregou, mas se redimiu ao pedir desculpas. E olha que ver o Dourado pedir desculpa pra alguém é coisa rara, viu?”, admite.

Na contramão, militantes do movimento gay acreditam que a eliminação de Dourado é certa. “As reações dele são de ódio. Ele não consegue sequer camuflar, porque é espontâneo, ele realmente pensa daquele jeito”, retruca o coordenador-geral do Mês do Orgulho GLBT de São Paulo, Manoel Zanini. Para o militante, no entanto, o veto a Dourado vai além da questão sexual. “O ódio por homossexuais é só um dos maus exemplos que ele passa”, diz Zanini. “O Dourado é todo mau educado.”

Um comentário:

  1. Sobre o Gay assumido, não tenho preconceito, mais como diz minha mulher,"por que todo o gay tem que se mostrar mais mulher que qualquer mulher", ou seja se desmunheca todo, ela diz "seria mais facil eles serem o que são, meio afeminado e gostar de salcicha, o resto a vida se encarrega de arrumar.

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