Foram tantos os problemas trazidos pelas chuvas nos últimos meses que muita gente se esqueceu de uma praga comum a cada verão: a dengue.
O problema é que a proliferação do mosquito que transmite a doença foi facilitada pela mesma água que alagou ruas e ajudou a derrubar encostas, causando a morte de muita gente.
Um levantamento em 19 cidades do Estado mostra que o total de casos de dengue já é duas vezes maior do que aqueles de 2009. Há uma semana, esses municípios já contabilizavam 17.482 casos da doença.
A chuva e o calor dificultam o trabalho de contenção de criadouros, a famosa água parada em que os mosquitos transmissores colocam seus ovos.
Por isso mesmo, a atenção deve ser redobrada. Dengue é uma doença séria, que em muitos casos pode até matar.
É esse o discurso que se encontra em ações educativas da Sabesp para a população. "Evite deixar água parada", prega com razão a estatal ligada ao governo do Estado responsável pelo abastecimento em São Paulo.
O problema é que a empresa parece não seguir seus próprios conselhos. Duas visitas neste ano da Vigilância Ambiental detectaram a presença de larvas do mosquito numa estação de tratamento. A estatal foi notificada no início de janeiro, mas novos focos foram encontrados, no mesmo lugar, três semanas depois.
O problema revela o descuido no combate à dengue em um órgão público que conhece os seus perigos. O governo do Estado deveria dar o exemplo e impedir que imóveis e logradouros públicos se tornassem focos de disseminação da doença.
Tenho pena dos Paulista, alem de aleger, um Tucano sem vergonha, conseguem se anganar com suas promessas.
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