Não param de surgir problemas de gestão na educação pública em São Paulo. Há alguns dias, os jornais estamparam fotos de crianças obrigadas a se sentar no chão das salas, por falta de carteiras em um colégio do Estado. Enquanto isso a prefeitura demora a contratar novos professores para uma escola modelo da cidade, dedicada ao ensino técnico na área de saúde. Agora surge um problema ainda mais grave, de responsabilidade tanto do Estado quanto do município.
Muitos estudantes têm sido impedidos de frequentar os bancos escolares, mesmo depois de iniciado o ano letivo. E isso apesar de suas famílias terem feito o procedimento de cadastro de forma correta e dentro do prazo.
O governador de São Pualo José Serra (PSDB) diz que houve falhas para distribuir os alunos pelas diferentes escolas (tanto municipais quanto estaduais) por causa de lentidão no programa de computador usado para fazer o cadastro único de alunos da rede pública.
Também teriam contribuído para o problema "dificuldades na articulação entre as redes municipal e estadual", segundo o secretário-adjunto de Educação de São Paulo.
As explicações são confusas. O que fica claro é que não dá para aceitar que um problema em um programa de computador prejudique famílias e estudantes.
Tampouco se explica a falta de ação coordenada da prefeitura e do governo do Estado. Tudo isso deveria ter sido visto e solucionado antes do início do ano letivo. Tem mãe pedindo vaga desde o ano passado, sem sucesso.
A impressão que dá é que as autoridades tiraram férias junto com os alunos, e só agora resolveram trabalhar
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