Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou nesta quinta-feira (5) liderança da petista Dilma Rousseff na corrida presidencial. Ela registra 41,6% da preferência do eleitorado, ao passo que o tucano José Serra, seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, tem 31,6%. A ex-ministra Marina Silva (PV), por sua vez, aparece com 8,5% dos votos, conforme o levantamento.
Na simulação espontânea, quando o entrevistado aponta seu candidato a presidente sem ter acesso a uma lista com possíveis candidatos, Dilma Rousseff também ocupa a posição dianteira, com 30,4%. Neste cenário, José Serra tem 20,2% e Marina Silva outros 5,0%. José Maria Eymael (PSDC) tem 3,0%. Votos brancos e nulos são 3,8%. Eleitores indecisos são 27,9%. Apesar de não poder concorrer, o presidente Lula foi citado por 5,0% dos entrevistados.
Em um eventual segundo turno, Dilma Rousseff venceria o tucano José Serra por 48,3% contra 36,6%. Neste contexto, os votos brancos e nulos chegam a 5,7%. Os eleitores indecisos são 9,6%.
Se disputar contra a verde Marina Silva, Dilma também sairia vitoriosa com 55,7% da preferência do eleitorado. A ex-ministra do Meio Ambiente teria 23,3%. Brancos e nulos são 9,4%. Eleitores que não sabem em quem votariam são 11,7%.
Em uma terceira hipótese de José Serra e Marina Silva se enfrentarem em um eventual segundo turno, o tucano teria 50,0% dos votos, ao passo que a senadora teria 27,8%. Os brancos e nulos neste caso são 9,9%. Eleitores indecisos contabilizam 12,4%.
O levantamento CNT/Sensus mediu ainda o nível de rejeição dos três principais presidenciáveis. José Serra lidera este quesito com 30,8%, seguido de Marina Silva, com 29,7%, e de Dilma Rousseff, com 25,3%. A expectativa de vitória para as eleições presidenciais, independentemente de em quem o eleitor vai votar, dá liderança, de acordo com a pesquisa CNT/Sensus, para Dilma Rousseff, com 47,1%. Serra aparece com 30,3%, e Marina Silva tem expectativa de vitória de apenas 2,2%.
Na avaliação do diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, a abertura de dez pontos percentuais de Dilma em relação a Serra representa uma ampliação do conhecimento pessoal da petista e a aquisição de uma "própria identidade" como política, não mais exclusivamente dependente da popularidade de Lula. "Já está adquirindo identidade própria. Foi sendo mais conhecida e hoje não é uma desconhecida (como antes)", disse Guedes.
Encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, a pesquisa foi realizada entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, com dois mil entrevistados, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 29 de julho de 2010, sob o número 21411/2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
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