A média do custo do mandato de cada um dos 81 senadores e 513 deputados é o equivalente a 2.068 salários mínimos por ano. O valor pode assustar ainda mais quando comparado ao de outros países: o Brasil gasta 37 vezes mais que a Espanha e 34 vezes o que o Reino Unido. O mandato de cada deputados custa R$ 6,6 milhões por ano e de cada senador, R$ 33,1 milhões por ano. As altas cifras colocam o Congresso brasileiro como o que mais onera o bolso do cidadão, em levantamento feito em 12 países pela organização Transparência Brasil.
O estudo, divulgado ontem pela entidade, relaciona o número de habitantes com a renda per capita e o nível do salário mínimo. Além do Brasil, estão Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, México e Portugal.
Os gastos com parlamentos estaduais brasileiros também chamam a atenção: o legislativo de 15 dos 27 Estados custa mais do que é gasto em países pesquisados, como a Itália. Esse país gasta cerca de R$ 4 milhões - terceiro maior valor, abaixo apenas do Brasil e EUA. Sete Estados têm orçamentos por deputado superiores a R$ 3 milhões por ano, mais que a França.
O mandato de um vereador do Rio de Janeiro ou de São Paulo custa anualmente mais de R$ 5 milhões e em 16 Câmaras Municipais de capitais o custo por mandato fica entre R$ 1 milhão e R$ 2,2 milhões - faixa da Grã-Bretanha, México, Chile e a Argentina.
Os altos salários dos parlamentares conflitam com outro dado destacado pela Transparência Brasil no mesmo estudo. No Brasil, 165 deputados federais (32% do total de 513) e de 30 senadores (37% dos 81) respondem a um processo na Justiça , em segunda instância ou nos Tribunais Superiores (já condenados em primeira instância) por crimes contra a administração pública, ou têm processo eleitoral ou foram multados por Tribunais de Contas por infrações no Executivo. Na Assembléia paulista, são 39% (37 entre 94 deputados) e na mineira, 19% (15 dos 77).
O estudo, divulgado ontem pela entidade, relaciona o número de habitantes com a renda per capita e o nível do salário mínimo. Além do Brasil, estão Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, México e Portugal.
Os gastos com parlamentos estaduais brasileiros também chamam a atenção: o legislativo de 15 dos 27 Estados custa mais do que é gasto em países pesquisados, como a Itália. Esse país gasta cerca de R$ 4 milhões - terceiro maior valor, abaixo apenas do Brasil e EUA. Sete Estados têm orçamentos por deputado superiores a R$ 3 milhões por ano, mais que a França.
O mandato de um vereador do Rio de Janeiro ou de São Paulo custa anualmente mais de R$ 5 milhões e em 16 Câmaras Municipais de capitais o custo por mandato fica entre R$ 1 milhão e R$ 2,2 milhões - faixa da Grã-Bretanha, México, Chile e a Argentina.
Os altos salários dos parlamentares conflitam com outro dado destacado pela Transparência Brasil no mesmo estudo. No Brasil, 165 deputados federais (32% do total de 513) e de 30 senadores (37% dos 81) respondem a um processo na Justiça , em segunda instância ou nos Tribunais Superiores (já condenados em primeira instância) por crimes contra a administração pública, ou têm processo eleitoral ou foram multados por Tribunais de Contas por infrações no Executivo. Na Assembléia paulista, são 39% (37 entre 94 deputados) e na mineira, 19% (15 dos 77).
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