O presidente do senado, Renan Calheiros, deixou há pouco a Casa negando que tenha adiado a reunião da Mesa Diretora para protelar as investigações em curso contra ele. Repetindo o tom de confronto adotado nos últimos dias, Renan fez uma provocação ao líder dos Democratas, José Agripino (RN), sem citá-lo nominalmente. "Alguns setores precisam entender que não se convoca reunião da mesa com 28 votos", afirmou. Agripino disputou em fevereiro a presidência da Casa com Renan e recebeu na ocasião 28 votos. Renan prosseguiu: "Só se convoca eleição da Mesa quem ganha a eleição".
Minutos antes, Agripino dissera no plenário que Renan passa para o País a impressão de que está armando alguma "chicana jurídica" ao adiar a reunião da Mesa Diretora do Senado para terça-feira, véspera do início do recesso do Congresso. Na avaliação de Agripino, Calheiros estaria tentando atrasar o processo de levantamento de provas e evidências e a realização de perícias, "para que alguma instância jurídica possa impedir aquilo que foi pactuado no plenário, que era de encaminhar a perícia e fazer a reunião da Mesa ainda hoje".
Agripino perguntou: "Será que ele (Calheiros) não compreende que, com essa atitude, na qual não vejo nenhuma conseqüência prática, ele está desautorizando os integrantes da Mesa, que estão aqui dispostos a se reunirem? Será que ele não entende que a sua atitude passa para o País a idéia de que ele está tentando tutelar as investigações?"
O presidente do Senado disse ainda que a reunião da mesa diretora foi marcada para terça-feira porque os três documentos enviados pelo Conselho de Ética ao órgão chegaram às 16h32. "Ninguém tem interesse em acabar com isso (com o processo de investigação) mais rápido do que eu. O terceiro documento só chegou às 16h32. Então marquei a reunião da Mesa para o próximo dia que tem sessão, que é terça-feira", justificou Renan.
Ontem a oposição e o governo haviam fechado acordo para que a votação da LDO transcorresse normalmente mas desde que a Mesa do Senado se reunisse hoje para acatar ou não o pedido do Conselho de Ética para que a Polícia Federal aprofunde a perícia nos documentos de defesa apresentados por Renan. O presidente do Senado deixou o Congresso e foi para Casa no momento em que ocorre um debate no plenário do Senado em torno de sua atitude nas investigações no Conselho de Ética.
Minutos antes, Agripino dissera no plenário que Renan passa para o País a impressão de que está armando alguma "chicana jurídica" ao adiar a reunião da Mesa Diretora do Senado para terça-feira, véspera do início do recesso do Congresso. Na avaliação de Agripino, Calheiros estaria tentando atrasar o processo de levantamento de provas e evidências e a realização de perícias, "para que alguma instância jurídica possa impedir aquilo que foi pactuado no plenário, que era de encaminhar a perícia e fazer a reunião da Mesa ainda hoje".
Agripino perguntou: "Será que ele (Calheiros) não compreende que, com essa atitude, na qual não vejo nenhuma conseqüência prática, ele está desautorizando os integrantes da Mesa, que estão aqui dispostos a se reunirem? Será que ele não entende que a sua atitude passa para o País a idéia de que ele está tentando tutelar as investigações?"
O presidente do Senado disse ainda que a reunião da mesa diretora foi marcada para terça-feira porque os três documentos enviados pelo Conselho de Ética ao órgão chegaram às 16h32. "Ninguém tem interesse em acabar com isso (com o processo de investigação) mais rápido do que eu. O terceiro documento só chegou às 16h32. Então marquei a reunião da Mesa para o próximo dia que tem sessão, que é terça-feira", justificou Renan.
Ontem a oposição e o governo haviam fechado acordo para que a votação da LDO transcorresse normalmente mas desde que a Mesa do Senado se reunisse hoje para acatar ou não o pedido do Conselho de Ética para que a Polícia Federal aprofunde a perícia nos documentos de defesa apresentados por Renan. O presidente do Senado deixou o Congresso e foi para Casa no momento em que ocorre um debate no plenário do Senado em torno de sua atitude nas investigações no Conselho de Ética.
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