No início de 2007 havia dúvidas quanto às boas perspectivas da economia brasileira. Elas se desfizeram à medida que as estatísticas mensais e trimestrais foram se sobrepondo ao longo do ano. Tomemos a variação do Produto Interno Bruto (PIB). No período de 12 meses encerrado em setembro, este indicador apresentou alta de 5,2%. Como não se nota desaceleração da atividade neste último trimestre é bem provável que o resultado final do PIB supere os 5%.
A produtividade da indústria de transformação, impulsionada por fortes investimentos, cresceu 4,2% entre janeiro e outubro. De janeiro a novembro, o emprego industrial em São Paulo teve alta de 8,6% sobre igual período de 2007. Os índices nacionais de emprego, medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também dão conta de bom desempenho. O aumento da massa salarial, a criação de novos empregos e a aceleração do crédito bancário formaram um tripé que resultou em mais consumo por parte das famílias.
O investimento em máquinas e ampliação de instalações destinadas à produção também cresceu em níveis bem superiores aos de 2006. Este é um indicador (formação bruta de capital fixo) especialmente importante, pois revela a disposição dos empresários de aumentar a capacidade de produção para atender à alta da demanda. Quando demanda e oferta andam juntas, é menor ou nula a pressão sobre os preços.
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