Exportação cresce acima da média


O crescimento das exportações, acompanhado pelo aumento das importações provocado pela queda do dólar, fará com que o Brasil ganhe posições entre os países com maior participação no comércio internacional. A avaliação é do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Ivan Ramalho.

Segundo Ramalho, mesmo com a queda na cotação do dólar, as exportações somaram US$ 146,4 bilhões de janeiro a novembro, 16,1% acima do registrado no mesmo período de 2006 e acima da média mundial, em torno de 10%. Já as importações passaram dos US$ 110 bilhões, 30,2% a mais que no ano passado.

A desvalorização da moeda norte-americana, ressalta o executivo, não prejudicou as exportações brasileiras. Ele diz que, de acordo os relatos colhidos dos setores industriais, a preocupação com o dólar é mais visível em áreas que utilizam mais mão-de-obra, como calçados, têxteis e móveis. Mesmo nesses setores, salienta Ramalho, o dólar abaixo de R$ 2 está forçando as empresas a buscar alternativas para manter a presença em marcados conquistados no exterior. "Um bom exemplo são os calçados, que neste ano estão com um crescimento nas exportações da ordem de 11%, ou seja, apesar das dificuldades, as vendas do setor para o exterior continuam a apresentar crescimento", diz.

No ano passado, o Brasil foi o 24º país exportador e o 27º país importador. De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil respondeu por apenas 1,1% das exportações e 0,8% das importações mundiais.

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