O pregão da usina de Santo Antonio começou tumultuado. O governo acionou o batalhão de choque e a polícia militar do Distrito Federal para conter manifestantes de diversas organizações, como Via Campesina, Pastoral da Terra e Movimento dos Sem Terra, que, por volta das 8 horas da manhã, invadiram a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), para tentar impedir a realização do leilão. A confusão terminou por volta das 10 horas com sete presos e o leilão, que estava programado para as 10 horas, teve que ser adiado para meio dia.
Os manifestantes escreveram frases contra o projeto nas paredes da sede da Aneel. O governo deixou em alerta a Advocacia Geral da União (AGU) e a Procuradoria federal para caçar eventuais liminares que pudessem parar o leilão. Pela manhã, a Justiça Federal indeferiu pedido de liminar da organização não governamental Amigo da Terra. "A ação da Polícia Federal foi firme e serena. A decisão de fazer o leilão foi tomada por um governo democrático devidamente eleito e não pode ser impedida por uma ação que exorbita a cidadania", disse o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman.
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