É hoje?


Conversas, entendimento, recuos, tudo pode acontecer no Senado para votação de alta seriedade. O temor reverencial corre o risco de contrariar as partes em litígio, o que desmerecerá a força da democracia. Persuasão vale mais do que imposição. Políticos estão em sobressalto, se o Senado tiver número para votar a CPMF. De parte da oposição há radicalismo. Opiniões estão descontroladas. Corre pelas bancadas o interesse de paz. Se o governo federal admite ser difícil a votação, há gentes e gentes desdenhando da posição dos partidos. Poderá ser hoje a votação para renovação da CPMF. O verbo está nessa conjugação se considerarmos que o voto será no Senado. Pelo visto, a presença do governo da República tem prioridade especial. Entendimentos foram afinados. Vantagens foram conferidas aos parlamentares. Empregos foram cedidos. Toda classe de favores foi ofertada pelo governo da República. A solução melhor será o voto de formação política com liberdade e sem rancores. A porta parece fechada. Sendo assim, pelo menos que se salvem os interesses do país. O povo precisa respirar, e a luta fratricida não levará ninguém à vitória. Falta compreensão e zelo pelo Brasil, e a oposição não o fara.

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