Apesar da expectativa de que não deverá caminhar junto com os tucanos, o DEM competirá em mais de 3 mil municípios com a intenção de sair da batalha eleitoral com cerca de mil prefeitos, 300 a mais do que em 2004, mantendo as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Além dessas, o Democratas lançará candidatos fortes em Salvador - o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, herdeiro do "arsenal político" do avô - e em Porto Alegre - Onyx Lorenzoni, líder do partido na Câmara. No Rio, a intenção de Cesar Maia é emplacar a deputada Solange Amaral.
O PMDB, terceira força em percentual de votos em 2004 (14,96%), mas a primeira sigla em quantidade de prefeitos eleitos (1.059), almeja repetir o êxito eleitoral que o credencia como o único e mais bem estruturado partido regional do país. Apenas no Rio Grande do Sul, onde o diretório administra um curso de formação política pelo método de ensino à distância, a meta é eleger mais de 200 prefeitos e 1.500 vereadores.
A novidade de 2008 pode ser o bloquinho de esquerda (PSB, PC do B e PDT) que irá às urnas aparelhado para disputar com boas chances algumas prefeituras de capital - acredita Cristiano Noronha.
Em Porto Alegre, por exemplo, a deputada Manuela D"Avila será a candidata do PC do B. Em São Paulo, o partido deve competir com o deputado federal Aldo Rebelo, ou apoiar o também deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, do PDT, embora ambos possam desistir em benefício de Luiza Erundina (PSB).
Acho que eu e o Aldo ainda podemos conversar com a Luiza, e oferecer apoio para a sua candidatura ao Senado, em 2010 - adianta Paulinho.
Em Manaus, o socialista Serafim Correia aposta na reeleição; em Aracaju e Vitória, o PSB também aparece bem cotado. (M.S.)
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