Serviços criam 33% das vagas


O mercado de trabalho formal brasileiro viveu seu melhor ano em 2007, com a criação de 1,617 milhão de postos com carteira assinada. A construção civil registrou a maior taxa de crescimento da história e abriu 176, 8 mil postos, mais do que o dobro verificado em 2006. No setor de serviços, que liderou a geração de empregos formais, foram criadas 587,1 mil vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem.

Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o bom desempenho da construção civil é uma resposta a uma demanda reprimida. “Há uma carência por habitações populares. Esse setor bateu todos os recordes de financiamentos”, afirmou. O crescimento verificado no setor de serviços é, para o ministro, uma conseqüência do desenvolvimento do turismo no país. “As pessoas estão viajando mais no Brasil e usando mais hotéis, bares e restaurantes. Isso aumenta o número de postos de trabalho nessas empresas”, disse.

Otimismo

Os resultados apresentados no ano passado deixaram Lupi ainda mais otimista. Para 2008, o ministro aposta na abertura de 1,8 milhão a 2 milhões de vagas com carteira assinada em todo o país. “Em 2008, teremos resultados ainda melhores. O PIB (Produto Interno Bruto) vai crescer mais de 6% e, com isso, vamos criar mais empregos em várias partes do país”, afirmou. “Teremos um crescimento generalizado, sem bolhas”, acrescentou. Nem mesmo a possível recessão na economia americana ameaça as esperanças de Lupi. “O Brasil trilhou seu caminho, não somos mais tão dependentes da balança de compras dos Estados Unidos”, justificou.

O professor de economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Cláudio Salvadori Dedecca acredita que seja possível chegar à marca de 1,8 milhão de empregos neste ano..

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