O principal assunto da reunião de hoje da CPI dos cartões deve ser a mobilização de alguns parlamentares da oposição que pretendem deixar o grupo. O movimento, lançado pelos senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Demóstenes Torres (DEM-GO), reclama que não há interesse nem do PSDB nem dos governistas em aprofundar as investigações.
A presidente da CPI mista, a tucana Marisa Serrano (MS), considera prematuro os questionamentos dos companheiros de oposição e diz que sua expectativa é de que nas reuniões da próxima semana sejam colocados em votação os requerimentos que incomodem o governo.
Acho prematuro alguém querer sair se os trabalhos estão apenas começando. Por enquanto estamos sentindo o termômetro da comissão, até onde as discussões vão chegar. Este ainda não é o momento para o confronto aberto - afirma a tucana.
Na CPI das ONGs, a oposição também ensaia uma retirada. O que chama mais atenção é que a tática é articulada pelo presidente da Comissão, senador Raimundo Colombo (DEM-SC). O motivo alegado por ele para bater em retirada seria as manobras governistas que têm impedido a quebra de sigilo das ONGs investigadas.
Estamos de mãos atadas, pois não conseguimos avançar sem a quebra de sigilo - destaca Colombo.
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