O emprego industrial cresceu 2,9% em março deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com fevereiro, na série livre de influências sazonais, o nível de emprego ficou estável, com alta de 0,1%. No primeiro trimestre do ano, o crescimento foi de 3%. Em 12 meses, o nível de pessoal ocupado subiu 2,6%, praticamente estável em comparação com a marca dos 12 meses imediatamente antecedentes.
O avanço de 2,9% em março foi provocado pelo acréscimo no contingente de pessoal registrado em 11 de 14 regiões e 12 dos 18 segmentos pesquisados pelo IBGE. "Os locais responsáveis pelos principais impactos positivos foram São Paulo (4,4%), Minas Gerais (3,6%), Nordeste (3%) e Norte e Centro-Oeste (3,2%)", afirma nota do instituto
Olhando para o total do país, também na comparação entre março de 2008 e março de 2007, os impactos positivos mais significativos foram provenientes de máquinas e equipamentos (15,2%), meios de transporte (11,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (14,3%) e alimentos e bebidas (3,1%). Houve queda no nível de emprego em calçados e artigos de couro (-12,1%), vestuário (-4,2%) e madeira (-9%).
O valor real da folha de pagamento da indústria nacional aumentou 2,7% no mês em março, depois de cair 0,1% em fevereiro. Ante março de 2007, houve alta de 8,7%. No acumulado no primeiro trimestre, a folha de pagamento real subiu 6,4% perante igual intervalo de 2007.
"A folha de pagamento real de março mostrou incremento de 8,7% em relação a igual mês de 2007, assinalando a 24 taxa positiva consecutiva", afirma o IBGE.
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