A TV Brasil explica que apenas o site da TV Brasil Integración, canal dMulheres no poder


Margareth Thatcher, conhecida como a "dama de ferro", que chefiou o governo inglês entre 1979 e 1990, foi a precursora das políticas liberais adotadas internacionalmente durante os anos 80. Transcorridos 18 anos, novos espaços foram se abrindo para as mulheres na política.

Herdeiras de Margareth Thatcher, a primeira a liderar uma nação no Ocidente, as mulheres, menos de um século depois de terem adquirido o direito de votar, vem sendo eleitas para os mais altos cargos.

Pela lista da revista Forbes, Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, é a mulher mais poderosa do mundo. Merkel, que já ocupou a presidência rotativa da União Européia, tem papel proeminente nas discussões sobre o futuro do velho continente.

A vice-primeira-ministra da China, Wu Yi, é a segunda colocada, devido ao seu papel de liderança no governo que administra a quarta economia do mundo. Condoleezza Rice – secretária de Estado americana ocupa a quarta colocação.

Sonia Gandhi, líder do Partido do Congresso da Índia, ocupa a sexta posição. As outras mulheres que fazem parte da lista são executivas de grandes conglomerados econômicos.

A senadora Hillary Clinton, que disputa a indicação do Partido Democrático para candidatar-se à Presidência dos Estados Unidos, tenta uma chance de ser eleita chefe da nação mais importante do mundo.

A ministra Dilma Rousseff, se efetivamente tiver o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos partidos que apóiam o governo, também tem possibilidade de se eleger. Será presidente de um país de 186 milhões de habitantes, população três a quatro vezes maior que a da França, Inglaterra, Espanha e Itália.

Na América do Sul, duas mulheres foram eleitas presidentes de seus países: Michelle Bachelet, eleita em 2006, no Chile e Cristina Kirchner, em 2007, na Argentina.

Bachelet, primeira mulher a governar um país de costumes conservadores, escolheu 10 homens e 10 mulheres para integrarem o seu gabinete ministerial. É a primeira vez que a metade dos ministérios é ocupada por mulheres.

Atualmente também são governadas por mulheres a Irlanda, a Finlândia, as Filipinas e a Nova Zelândia, entre outros países. Em 2006 nove mulheres eram chefes de Estado.

Repetem a França, onde até pouco tempo a ministra da Defesa era uma mulher; na Espanha, a catalã Carme Chacón, de 37 anos, grávida, comanda os militares .

Discretamente – e com muita competência – uma nova geração de mulheres está chegando ao poder em sociedades nas quais isso era impensável até pouco tempo atrás.

O que vem mudando radicalmente é a variedade de carreiras e caminhos das mulheres que atingem o primeiro escalão nos cinco continentes. Cada vez prevalece menos a eleição clássica da herdeira política por viuvez ou laços familiares.

Apesar desses exemplos, ainda há um longo caminho de futuras conquistas, já que as mulheres são minoria no mundo político, econômico e acadêmico.

Em quase todos os países do mundo, a mulher representa aproximadamente a metade da população, sendo que em muitos, mais da metade.

A sua presença nos parlamentos é extremamente reduzida. Não ultrapassa a média de 10 a 20% e não chega à 50% em nenhum país do mundo. O que significa que a participação feminina está, ainda, muito aquém do que as mulheres devem e têm o direito de representar na sociedade.

a Radiobras, agora EBC, para a América do Sul, é em espanhol.

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