Não é a primeira vez que o ministro Nelson Jobim, da Defesa, tem que discutir grampos -ele foi um dos principais defensores, junto a Lula, da demissão de Paulo Lacerda da Abin. No governo de Fernando Henrique Cardoso, agentes da Polícia Federal -entre eles Paulo Chelotti, irmão do diretor-geral da PF, Vicente Chelotti - foram acusados de grampear assessores de FHC. Jobim, que era ministro da Justiça, não foi tão radical: manteve Chelotti no cargo.
Chelotti só caiu quando foi grampeado dizendo estar colado na PF com "superbonder".
O SUPREMO DEIXOU
Grampos legais que são prorrogados indefinidamente, hoje considerados abusivos, receberam beneplácito do Supremo Tribunal Federal em votação que decidiu que eram toleráveis, para o bem de investigações. Na época, Marco Aurélio Mello foi voz isolada: ele dizia que a lei, que prevê grampos de 15 dias, prorrogáveis por mais 15, deveria ser seguida à risca.
0 comentários.:
Postar um comentário