Olha a ciumeira


É bom o presidente Lula se preparar para fortes temporais em sua base em outubro, tão logo terminem as eleições municipais. O PMDB do Rio de Janeiro, por exemplo, começou a se pintar para a guerra pós-eleitoral quando descobriu que o presidente gravou uma participação para o programa do prefeito-candidato de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias (PT). Lindberg concorre contra Nelson Bournier, um peemedebista que vota sempre com o governo. Na Bahia, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), quase teve uma síncope ao saber que Lula entrará no programa do petista Sérgio Carneiro em Feira de Santana. Resultado: Lula ficou de gravar uma participação no programa de Colbert Martins (PMDB).

O problema, avaliam alguns parlamentares, foi o PT, que, com o apoio de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, conseguiu uma mensagem genérica de Lula para seus candidatos, deixando os aliados a ver navios. Em tempo: quem é do ramo da política acha que é melhor não descuidar da base. É que, ao contrário do que ocorre nas eleições para deputado, onde os derrotados geralmente não retornam para Brasília, os atuais candidatos que são parlamentares, caso de Colbert e Bournier, terão ainda dois anos. E podem nesse período votar contra ou a favor do governo. Vai depender do humor

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