O Ministério Público junto ao TCU aguardará apenas mais dez dias para solicitar uma investigação sobre a utilização da verba indenizatória pelo deputado Edmar Moreira (sem partido-MG). O prazo, que soma 30 dias, foi determinado pelo procurador Marinus Marsico. Ele solicitou à Câmara cópias das notas fiscais apresentadas por Edmar. Até ontem, não houve resposta formal. A Corregedoria da Câmara, também encarregada do caso, espera conseguir notificar Edmar hoje.
- A análise do Ministério Público é legal e financeira e pode correr de forma independente aos trabalhos da Corregedoria, que trata da quebra de decoro parlamentar - disse.
Edmar renunciou aos cargos de 2º vice-presidente e corregedor da Câmara depois da forte reação da opinião pública ao castelo de sua família no interior de Minas, além das denúncias de dívidas de suas empresas de segurança. Em 2007, ele gastou 50% (R$90,6 mil) da verba indenizatória justamente com segurança. No ano passado, foram R$140 mil (78%). O deputado pediu desfiliação do DEM por justa causa, mas não aparece em Brasília desde meados de fevereiro. Ontem, o ministro Felix Fischer, relator do pedido de declaração de justa causa para a desfiliação do DEM feito por Edmar ao TSE, extinguiu a ação, sob o argumento de que ele já fora desfiliado, por decisão do DEM. O presidente do partido, Rodrigo Maia (RJ), disse que a legenda tentará reaver o mandato de Edmar.
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