A aproximação do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) com os tucanos sofreu um retrocesso nesta semana. O deputado pretendia candidatar-se ao governo do Estado do Rio em coligação com PSDB , DEM e PPS. Foi, no entanto, surpreendido pela defesa feita pelo PSDB do Rio para lançar a candidatura de José Camilo Zito, prefeito tucano de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Hoje, o presidente de honra do PSDB do Rio, o ex-governador Marcello Alencar, promove reunião do seu partido com representantes do PPS, DEM e PV, incluindo Gabeira, para tratar do assunto. O deputado do PV entende a posição tucana, mas avalia até desistir de concorrer ao governo do Estado. "Não sei se serei candidato com essa possibilidade da candidatura própria do PSDB", disse Gabeira, que pode tentar uma das duas vagas ao Senado. O deputado tinha alinhavado apoio do PSDB junto ao governador de São Paulo, José Serra, possível candidato a presidente da legenda, e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A mudança dos tucanos no Rio foi motivada pela eventual candidatura à Presidência da senadora Marina Silva, que trocou o PT pelo PV. A solução anunciada por Gabeira para acomodar as candidaturas presidenciais do PSDB e de Marina era ele ter os dois palanques no Estado.
O deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) vê dificuldades no arranjo proposto. "É possível uma candidatura trabalhar com dois palanques presidenciais; mas, na prática, é difícil", afirmou. O deputado vê o prefeito de Duque de Caxias como um nome eleitoralmente muito forte. "É uma liderança marcante, é o único no partido com densidade política e eleitoral", disse. A decisão ainda depende da aceitação da direção nacional do PSDB.
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, evitou emitir opinião sobre a possível candidatura de Zito e disse que vai encontrar-se com o PSDB do Rio após a reunião de hoje. "Conversei há cerca de dez dias com o Zito, que me disse que talvez sairia como candidato. A eleição no Rio é importante para o PSDB pois é um grande colégio eleitoral", disse Guerra.
Dono de eleitorado popular, Zito está no terceiro mandato como prefeito e foi campeão de votos na eleição para deputado estadual em 2006. Foi Zito quem disse ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que ele precisava de "cheiro do povo" durante campanha eleitoral. Zito tem um passado polêmico e já foi acusado pela Justiça de envolvimento com grupos de extermínio da Baixada, mas foi inocentado.
O prefeito de Duque de Caxias se diz animado com a proposta tucana e reclama da carência de "novos líderes" no Estado do Rio. "As lideranças populares desapareceram", disse Zito, que teria que renunciar ao cargo de prefeito para sair candidato. Zito vê ainda vantagens na sua candidatura e na de Gabeira, uma vez que o deputado do PV teria boa votação na capital, especialmente na classe média, enquanto Zito poderia ganhar o voto do eleitorado popular da Baixada e do subúrbio carioca.
Na disputa estadual, o atual governador Sérgio Cabral (PMDB) tentará a reeleição. Lindberg Farias (PT), prefeito de Nova Iguaçu, também pretende candidatar-se, contrariando os interesses de Cabral, aliado do presidente Lula. Já o ex-governador Anthony Garotinho, que migrou do PMDB para o PR recentemente, anunciou que deve sair como candidato.
Hoje, o presidente de honra do PSDB do Rio, o ex-governador Marcello Alencar, promove reunião do seu partido com representantes do PPS, DEM e PV, incluindo Gabeira, para tratar do assunto. O deputado do PV entende a posição tucana, mas avalia até desistir de concorrer ao governo do Estado. "Não sei se serei candidato com essa possibilidade da candidatura própria do PSDB", disse Gabeira, que pode tentar uma das duas vagas ao Senado. O deputado tinha alinhavado apoio do PSDB junto ao governador de São Paulo, José Serra, possível candidato a presidente da legenda, e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A mudança dos tucanos no Rio foi motivada pela eventual candidatura à Presidência da senadora Marina Silva, que trocou o PT pelo PV. A solução anunciada por Gabeira para acomodar as candidaturas presidenciais do PSDB e de Marina era ele ter os dois palanques no Estado.
O deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) vê dificuldades no arranjo proposto. "É possível uma candidatura trabalhar com dois palanques presidenciais; mas, na prática, é difícil", afirmou. O deputado vê o prefeito de Duque de Caxias como um nome eleitoralmente muito forte. "É uma liderança marcante, é o único no partido com densidade política e eleitoral", disse. A decisão ainda depende da aceitação da direção nacional do PSDB.
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, evitou emitir opinião sobre a possível candidatura de Zito e disse que vai encontrar-se com o PSDB do Rio após a reunião de hoje. "Conversei há cerca de dez dias com o Zito, que me disse que talvez sairia como candidato. A eleição no Rio é importante para o PSDB pois é um grande colégio eleitoral", disse Guerra.
Dono de eleitorado popular, Zito está no terceiro mandato como prefeito e foi campeão de votos na eleição para deputado estadual em 2006. Foi Zito quem disse ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que ele precisava de "cheiro do povo" durante campanha eleitoral. Zito tem um passado polêmico e já foi acusado pela Justiça de envolvimento com grupos de extermínio da Baixada, mas foi inocentado.
O prefeito de Duque de Caxias se diz animado com a proposta tucana e reclama da carência de "novos líderes" no Estado do Rio. "As lideranças populares desapareceram", disse Zito, que teria que renunciar ao cargo de prefeito para sair candidato. Zito vê ainda vantagens na sua candidatura e na de Gabeira, uma vez que o deputado do PV teria boa votação na capital, especialmente na classe média, enquanto Zito poderia ganhar o voto do eleitorado popular da Baixada e do subúrbio carioca.
Na disputa estadual, o atual governador Sérgio Cabral (PMDB) tentará a reeleição. Lindberg Farias (PT), prefeito de Nova Iguaçu, também pretende candidatar-se, contrariando os interesses de Cabral, aliado do presidente Lula. Já o ex-governador Anthony Garotinho, que migrou do PMDB para o PR recentemente, anunciou que deve sair como candidato.
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