Grandes redes de varejo reclamam da falta de TVs com monitor de LCD (tela de cristal líquido na sigla em inglês) nas lojas e fabricantes já trazem o painel do eletroeletrônico de avião da Ásia até Manaus (AM) para atender mais rapidamente à procura.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem, em Londres, que está se formando um "forte mercado de massa no Brasil". Ele citou como exemplo desse movimento a falta de TVs de LCD. "A população não quer mais aqueles aparelhos com tubos enormes", afirmou.
Para dar conta da procura crescente, faz três meses que a LG decidiu embarcar os painéis fabricados na Coreia e na China por via aérea. Normalmente, esse componente, que é o coração da TV de LCD, vem de navio e demora 60 dias até ficar disponível na linha de produção da fábrica em Manaus. De avião, levam duas semanas, mas por um custo bem maior.
"Não vamos repassar esse aumento na despesa de transporte para o preço do produto. Queremos atender à demanda e manter a nossa participação de mercado em 32%", afirmou o diretor comercial da LG, Roberto Barboza. De janeiro a outubro, as vendas de TV de LCD no mercado brasileiro cresceram cerca de 35% em número de peças. No mesmo período, a LG ampliou entre 40% e 45% as vendas em unidades.
Mesmo trazendo os componentes de avião para acelerar o processo de produção, Barboza disse que não vai conseguir atender totalmente à demanda. "Vamos ter uma oferta de TVs de LCD entre 25% e 30% abaixo da procura."
Fernanda Summa, gerente de Produto TV da LG, explicou que a briga tem sido diária para comprar monitores na Ásia nos últimos três meses. As cinco fabricantes mundiais estabeleceram cotas para os clientes, depois que reduziram a produção, no fim do ano passado por causa da crise.
"O problema é mundial", diz ela, ponderando que a situação foi bem pior três meses atrás. A perspectiva é que o abastecimento se regularize no País no primeiro trimestre do ano que vem.
O Grupo Pão de Açúcar, que controla o Ponto Frio e o Extra Eletro, confirma a falta de mercadoria, especialmente os televisores de LCD de 32 e 42 polegadas, os modelos mais vendidos. A Casas Bahia, a maior rede de móveis e eletrodomésticos do País, também sentiu dificuldades no suprimento.
"Faltam TVs de LCD de 32 e 42 polegadas. Os fabricantes dizem que a oferta poderá melhorar em dezembro", disse o diretor das Lojas Insinuante, Rodolfo França Júnior.
Já as Lojas Colombo informaram que a situação do abastecimento foi pior 30 dias atrás. A empresa tem hoje produto para atender à demanda. "Temos estoques de televisores de LCD para 70 dias", contou o supervisor geral das Lojas Cem, José Domingos Alves. Ele disse que a rede está com a grade completa de produtos. Para ele, há risco de falta de um ou outro modelo de TV.
COLABOROU DANIELA MILANESE
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem, em Londres, que está se formando um "forte mercado de massa no Brasil". Ele citou como exemplo desse movimento a falta de TVs de LCD. "A população não quer mais aqueles aparelhos com tubos enormes", afirmou.
Para dar conta da procura crescente, faz três meses que a LG decidiu embarcar os painéis fabricados na Coreia e na China por via aérea. Normalmente, esse componente, que é o coração da TV de LCD, vem de navio e demora 60 dias até ficar disponível na linha de produção da fábrica em Manaus. De avião, levam duas semanas, mas por um custo bem maior.
"Não vamos repassar esse aumento na despesa de transporte para o preço do produto. Queremos atender à demanda e manter a nossa participação de mercado em 32%", afirmou o diretor comercial da LG, Roberto Barboza. De janeiro a outubro, as vendas de TV de LCD no mercado brasileiro cresceram cerca de 35% em número de peças. No mesmo período, a LG ampliou entre 40% e 45% as vendas em unidades.
Mesmo trazendo os componentes de avião para acelerar o processo de produção, Barboza disse que não vai conseguir atender totalmente à demanda. "Vamos ter uma oferta de TVs de LCD entre 25% e 30% abaixo da procura."
Fernanda Summa, gerente de Produto TV da LG, explicou que a briga tem sido diária para comprar monitores na Ásia nos últimos três meses. As cinco fabricantes mundiais estabeleceram cotas para os clientes, depois que reduziram a produção, no fim do ano passado por causa da crise.
"O problema é mundial", diz ela, ponderando que a situação foi bem pior três meses atrás. A perspectiva é que o abastecimento se regularize no País no primeiro trimestre do ano que vem.
O Grupo Pão de Açúcar, que controla o Ponto Frio e o Extra Eletro, confirma a falta de mercadoria, especialmente os televisores de LCD de 32 e 42 polegadas, os modelos mais vendidos. A Casas Bahia, a maior rede de móveis e eletrodomésticos do País, também sentiu dificuldades no suprimento.
"Faltam TVs de LCD de 32 e 42 polegadas. Os fabricantes dizem que a oferta poderá melhorar em dezembro", disse o diretor das Lojas Insinuante, Rodolfo França Júnior.
Já as Lojas Colombo informaram que a situação do abastecimento foi pior 30 dias atrás. A empresa tem hoje produto para atender à demanda. "Temos estoques de televisores de LCD para 70 dias", contou o supervisor geral das Lojas Cem, José Domingos Alves. Ele disse que a rede está com a grade completa de produtos. Para ele, há risco de falta de um ou outro modelo de TV.
COLABOROU DANIELA MILANESE
Não admira que falte a procura destes aparelhos tem sido uma loucura.
ResponderExcluirEu confesso que sou fan destes aparelhos. :)